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07/06/2018 às 13h47min - Atualizada em 07/06/2018 às 13h47min

Dois policiais civis são presos em nova fase de operação

NÚBIA MOTA
Doze pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (7) na sexta fase da Operação Fênix, que investiga possíveis crimes envolvendo policiais civis, advogados e empresários que têm relação com o Município de Uberlândia. Desta vez, dois policiais foram detidos. Segundo o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), essa nova ação busca desmantelar uma organização criminosa cujo objetivo era o desvio de cargas, principalmente.
Foram cumpridos 23 mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária contra 13 investigados nas cidades de Uberlândia, Uberaba e Itumbiara (GO). Uma pessoa ainda está foragida. Outros 13 mandados de busca e apreensão também foram expedidos pela Justiça. O Ministério Público Estadual (MPE) teve a colaboração da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e também da própria Polícia Civil (PC), que fez a condução dos policiais civis.
Ainda segundo informações do Gaeco, coordenado pelo promotor Daniel Marotta Martinez, a quadrilha emitia placas, documentos de veículos, carteiras nacionais de habilitação e registros de evento de defesa social (REDS’s) ideologicamente falsos. Foram apurados pelo menos cinco desvios de carga e receptações ligados a supostas ações do grupo, incluindo indústrias de Uberlândia ou instaladas no Município, além de empresas de outras cidades.
O grupo ainda estaria envolvido com o tráfico de drogas, envolvendo o roubo, armazenamento e posterior venda de 160 kg de pasta base de cocaína.
Não foi divulgada nenhuma informação oficialmente sobre as identidades dos suspeitos e a promotoria não concedeu entrevista.

ENTENDA O CASO

19 de dezembro de 2017 – É deflagrada a Operação Fênix pelo Gaeco, quando foram cumpridos erca de 200 mandados em Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.
19 de fevereiro – A segunda fase aconteceu no mesmo mês e dois advogados foram presos
1ª de março de 2018 – Foi a terceira fase e Gaeco prendeu três suspeitos que tinham sido soltos: um advogado, um investigador e o delegado Samuel Barreto
2 de março de 2018 – Deflagrada a quarta fase, que culminou na prisão de um advogado suspeito de obstruir a ação da Justiça e de corrupção
27 de março  de 2018 – Na quinta fase, outros policiais e empresários foram presos em Araxá e Uberlândia
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