Foto: Divulgação Os JIMI – Jogos do Interior de Minas Gerais foram realizados pela primeira vez em 1985. A iniciativa da competição foi do governo do Estado, através da SEDESE – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, tendo como principal objetivo, oportunizar a integração através do esporte. Neste longo período passou por diversas situações, sendo inclusive paralisado em algumas oportunidades, principalmente na pandemia (Covid-19). Após alguns anos, criou-se também os JIMI no Paradesporto, que vem sendo realizado, mesmo com os JIMI (olímpico) paralisado.
Para 2024, o governo mineiro já trabalha no sentido de voltar a realizar os eventos (o JIMI olímpico e o JIMI paralímpico). Só que o JIMI Olímpico deverá acontecer apenas na modalidade de futebol de salão (hoje futsal). O Paralímpico (JimiP) (foto) poderá inclusive acontecer em Uberlândia, de acordo com entendimentos que já estão acontecendo. A última edição (2023) foi realizada em Juiz de Fora.
O processo de seleção da cidade é feito mediante a divulgação de um projeto encaminhado pelos municípios que desejam sediar o evento. A partir do envio do projeto, a área técnica avalia toda a estrutura apresentada e define o município que melhor atende às demandas e especificidades do JIMI Paradesporto.
Além da disputa dos Jogos, também faz parte do evento, de forma gratuita, um Programa de Capacitação Paradesportiva de Introdução ao Atletismo e Natação para pessoas com deficiência, serviço chancelado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. O programa tem como objetivo incentivar a prática de atividades físicas, esportes e lazer, com foco na participação de pessoas com deficiência, e ainda desenvolver as modalidades paradesportivas no Estado.
O JIMI Paradesporto é mais uma ação importante do governo de Minas. Além de provocar a socialização, este novo formato do evento estrutura todos os locais de competição, o que possibilita o surgimento de novos talentos e disputas em alto nível. Esta socialização é extremamente importante e ainda confere um sentimento de pertencimento dos participantes à sociedade.
LEVANTAMENTOS DE PESO EM DUBAI
Desde quarta-feira, halterofilistas de Uberlândia estão em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, situado no Oriente Médio e banhado pelo Golfo Pérsico, com a Seleção Brasileira, participando das disputas do Para-Powerlifting World Cup, no período de 28/02 a 06/03. Sendo eles: Caroline Fernandes, Lara Aparecida Ferreira Sullivan de Lima (categoria 41kg), Mateus de Assis Silva e Tayana Medeiros, além do treinador Weverton Lima dos Santos, profissional de educação física da Futel.
A diretora de paradesporto da Futel, a profissional de educação física Fernanda Costa, lembra que o Para-Powerlifting World Cup marca o início das grandes competições internacionais em 2024 e é uma grande oportunidade para os quatro paratletas, pois todos buscam vagas nos Jogos Paralímpicos de Paris.
O Powerlifting ou Levantamentos Básicos é um esporte de força em que o atleta é julgado pela quantidade de peso manejado na soma de três tipos de levantamentos: agachamento, supino e levantamento-terra. Essa prática teve início no final da década de 1960 nos EUA, e na década seguinte chegou ao Brasil.
“A expectativa é que Caroline, Lara, Mateus e Tayana alcancem grandes resultados e, assim, fiquem ainda mais próximos das vagas para os Jogos Paralímpicos. Todos os quatro estão bem preparados e têm boas chances de subir ao pódio na Para Powerlifting World Cup”, ressaltou.
Considerada uma das principais forças no paradesporto brasileiro, a equipe Futel/CDDU/Praia Clube teve importantes conquistas nacionais e internacionais no halterofilismo ao longo do ano passado, com destaque para as 5 medalhas nos Jogos Parapan-Americanos do Chile (ouro com Lara Lima e Tayana Medeiros, prata com Mateus Assis e Caroline Fernandes e bronze com Edilândia Araújo), em novembro.
A equipe ainda conquistou 6 medalhas no Campeonato Mundial de Halterofilismo, em Dubai, nos Emirados Árabes, em agosto, com Lara Lima (medalha de ouro na categoria “Até 41 kg – Next Generation”, prata por equipe, prata somatório júnior e bronze na categoria “Até 41 kg – Elite”), Ângela Teixeira (prata na categoria “Lendas – Acima de 45 anos”) e Tayana Medeiros (prata por equipe), representando a Seleção Brasileira.
Também pela seleção nacional, em julho a equipe conquistou 9 medalhas (8 de ouro e 1 de prata) no Chile 2023 Invitational Competition, com Ângela Teixeira (4 medalhas de ouro), Caroline Fernandes (2 medalhas de ouro), Edilândia Araújo (2 medalhas de ouro) e André Paz (1 medalha de prata).
FEDERAÇÃO TEM NOVO PRESIDENTE
Com a morte do presidente da Federação Mineira de Futsal, José Raimundo de Carvalho, no dia 15 de fevereiro, assumiu o comando da entidade, até definição de novo presidente, o diretor tesoureiro Pedro Torquato dos Santos. A iniciativa é para dar continuidade aos trabalhos, principalmente neste início de temporada, quando a demanda é maior, devido a programação dos campeonatos e recebimento de manifestação dos clubes que desejam participar das competições promovidas pela entidade.
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