Foto: Divulgação A cada ano que passa o paradesporto em Uberlândia ratifica seu crescimento, sua permanente fase em ascensão. E não foi diferente no ano que se encerrou recentemente. Vitórias e medalhas marcaram também a temporada 2023, tornando o paradesporto em Uberlândia uma das maiores forças desse esporte no Brasil. A estatística mostra números que simplesmente confirmam que os seguimentos responsáveis pelo paradesporto em Uberlândia estão no caminho certo, com trabalho altamente positivo.
Atletas e treinadores das equipes da Prefeitura de Uberlândia – formadas por meio da parceria entre Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu), Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU) e Praia Clube – se destacaram, com resultados expressivos, que renderam na temporada 393 medalhas em competições nacionais e internacionais.
Durante a temporada foram 297 para o atletismo em competições nacionais e 2 internacionais. Já o halterofilismo brilhou ao conquistar 62 medalhas em competições no Brasil e 24 em campeonatos internacionais. Já a bocha paralímpica faturou 4 medalhas em eventos nacionais e 4 em competições internacionais.
“Hoje, graças ao trabalho desenvolvido pela Prefeitura/Futel e associações parceiras, Uberlândia é uma potência internacional no paradesporto e tem alcançado resultados cada vez mais expressivos. Foi um ano de muito trabalho, mas com conquistas importantes para nossos paratletas e treinadores”, disse o diretor geral da Futel, Edson Cezar Zanatta.
Os destaques ficaram por conta dos paratletas e treinadores de Uberlândia que representaram o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos do Chile e conquistaram 8 medalhas (3 de ouro, 3 de prata e 2 de bronze): 5 no halterofilismo (ouro com Lara Lima e Tayana Medeiros, prata com Mateus Assis e Caroline Fernandes, e bronze com Edilândia Araújo), 2 na bocha (ouro no individual e bronze por pares com Mateus Carvalho e o assistente esportivo Oscar Carvalho) e 1 no atletismo (prata com Rodrigo Parreira no salto em distância).
Também estiveram no Parapan, Rafaela Divina, que ficou com o quarto lugar no lançamento de disco e Ângela Teixeira, quinta colocada no halterofilismo (categoria “Unificado feminino – 73 kg e 79 kg”), além dos treinadores Weverton Lima dos Santos (halterofilismo) e Glênio Fernandes (bocha), ambos profissionais de educação física da Fundação.
Além de alcançar ótimos resultados no Parapan, em Santiago do Chile, a equipe Futel/CDDU/Praia Clube conquistou medalhas em outras importantes competições internacionais, com destaque para 6 medalhas no halterofilismo no Parapan de Jovens da Colômbia (5 de ouro e 1 de prata), 9 medalhas na Copa do Mundo de Halterofilismo do Chile (8 de ouro e 1 de prata), 4 medalhas no Campeonato Mundial de Halterofilismo de Dubai (1 de ouro, 2 de prata e 1 de bronze) e medalha de ouro na Copa do Mundo de Bocha Paralímpica, em Portugal.
As equipes também tiveram excelentes desempenhos em competições nacionais. Da Futel/Aparu/Praia Clube, alguns dos destaques são as 12 medalhas (5 de ouro, 5 de prata e 2 de bronze) em provas de atletismo, bocha e natação nas Paralimpíadas Escolares, as 16 medalhas (12 de ouro e 4 de prata) no Desafio CBAt/CPB de Atletismo, a medalha de ouro no Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica e um grande número de medalhas em Meetings Paralímpicos realizados ao longo do ano, na modalidade atletismo.
Já a Futel/CDDU/Praia Clube tem entre as suas conquistas, medalha de ouro no Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica, 14 medalhas no Campeonato Brasileiro de Halterofilismo (6 de ouro, 5 de prata e 3 de bronze) e 2 medalhas (1 de ouro e 1 de bronze) nas Paralimpíadas Escolares.
A Prefeitura de Uberlândia, por meio da Futel, oferece condições ideais aos paratletas, ao disponibilizar toda a estrutura do Sesi Gravatás (espaço que integra o Sistema FIEMG) e do CIE (Centro de Iniciação ao Esporte) para que eles treinem cinco vezes por semana. Além disso, a autarquia fornece profissionais de educação física para acompanhar e instruir os paratletas em treinamentos e competições.
Para o diretor geral da Futel, Edson Cezar Zanatta, se o ano anterior foi bom, ainda assim pode ser melhor no ano seguinte. A evolução deve ser permanente, na busca não só de resultados, mas do fortalecimento da modalidade, da sua importância como esporte e como social, buscando valorizar e motivar sempre aquele atleta que abraçou a causa e por ela se dedica diariamente.
Assim, nosso trabalho segue este pensamento, e, com este propósito, acreditamos num 2024 com muitas e grandes conquistas para o paradesporto de Uberlândia. A Futel e seus parceiros vão seguir a caminhada, na certeza de que, para muitos paratletas, talvez a principal vitória seja a superação.
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