Tudo sobre o universo tecnológico sob a ótica do mestre em TIC e especialista em segurança da informação, Mário Peixoto
Na etimologia da palavra, vem do Latim LATENTIA, “ato de estar escondido, secreto, desconhecido”, de LATERE, “abaixar-se para se esconder”. Em suma, a latência mede o atraso na chegada de um pacote (dados) ao destino. Ela é medida em unidades de tempo, como milissegundos. Basicamente é a quantidade de atraso (o tempo) que uma solicitação leva para ser transferida de um ponto para outro.
Você então já vai imaginando uma série de situações. E certamente, algumas delas envolvendo diversas áreas de atuação. Uma das mais comuns estaria relacionada às redes de computadores, sistemas distribuídos, internet e por ai vai. De maneira que claro, o grande desafio é justamente conseguir reduzir esta latência, pois na maioria dos casos ela (latência), não é muito bem-vinda.
Até então estamos levando esta questão de latência para um sentido mais tecnológico, de infraestrutura. Mas pense (sem muita latência) que agora vamos envolvê-la no sentido mesmo do pensar. Existe uma cadeia de processos evolutivos em que tudo inicia-se pelos dados. Dados em sua forma mais primitiva, como por exemplo os caracteres, os números, o valor True e o False, o boleano 0 e 1, etc.
Contudo, os dados de forma isolada não conseguem representar muita coisa. Agora a junção do conjunto de dados de forma organizada, começam a fazer um determinado sentido, ao qual “transforma-se” em informação. Dando sequência lógica a esse processo, o conjunto organizado e distribuído de informação gera-se conhecimento. O apanhado de conhecimentos leva para a sabedoria. E a sabedoria, nos ajuda na tomada de decisão.
Levando-se em consideração que vivemos em um mundo cada vez mais dinâmico, acelerado, interativo e repleto de mudanças constantes, ser e estar latente perante as inúmeras tomadas de decisão que devemos e temos que tomar, não é uma escolha. Utilizar então técnicas, ferramentas e demais recursos que venham corroborar para que o tempo de pensar (solicitar algo para seu cérebro) e transferir (conclusão do pensamento) seja cada vez menor, com menos latência possível, podemos dizer assim, acaba sendo um diferencial competitivo neste processo das tomadas de decisão.
Para isso, existem algumas ferramentas interessantes que acabam nos ajudando para diminuirmos esta latência do “pensar e executar”, transformada em decisão, como por exemplo:
Os 5 porquês: é um método que consiste em, após definido exatamente o problema, questionar o porquê por cinco vezes, até que se encontre sua verdadeira causa.
Pareto (80/20): é uma ferramenta de análise que estabelece que 80% dos resultados se originam de apenas 20% das causas.
FCA (Fato-causa-ação): utilizado para identificar a causa principal de determinado problema. Essa ferramenta ajuda a prevenir riscos e permite que o gestor tenha um conhecimento mais aprofundado sobre o funcionamento de seus processos.
Matriz GUT: é uma ferramenta que ajuda a priorizar determinados processos. Ela classifica os problemas em 3 categorias: Gravidade, Urgência e Tendência.
Analise SWOT: é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacionadas à competição em negócios ou planejamento de projetos.
Matriz de Eisenhower: A ideia é dispor todas as tarefas em 4 quadrantes divididos em dois eixos: Importância e Urgência. Cada quadrante terá um comando: Fazer agora, Agendar, Delegar ou Eliminar.
MindMeister: Mapas mentais de produtividade.
Diagrama de ishikawa: é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, em processos diversos.
Alguns apps Android e iOS para desfrutar em seu celular de forma produtiva:
Google Chat
Slack
When I Work
Monday
Trello
Miro
Pomo.focus
GoToMeeting
Download: Android | iOS
