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02/12/2020 às 08h00min - Atualizada em 02/12/2020 às 08h00min

Maradona, Mito.

ADRIANO SANTOS

Olá leitores e amigos, amantes do esporte e do futebol. Voltamos, pós o período de eleições 2020, estamos de volta.
 
Aconteceram muitas coisas até aqui, aliás, até o São Paulo do Fernando Diniz está bem, professor Vanderley Luxemburgo que tanto criticava o português Jorge Jesus, está sendo descontruído por outro português no comando do Palmeiras, que por sinal professor Abel Ferreira é até agora cirúrgico no comando do Verdão.
 
O Flamengo e Rogério Ceni, o Flamengo bastardo, procurando outro Pai, como faz falta Jorge Jesus.
 
A morte de Maradona, o ícone da mudança de direção dentro de campo, gênio, mas infelizmente durante toda sua história fez mal apenas para si mesmo. Maradona morreu no mesmo dia do seu ídolo Fidel Castro.
 
Maradona, Maradona, em 1984, um pai com um filho doente pediu ao Napoli para fazer um amistoso beneficente para levantar fundos ao tratamento do seu filho, o Napoli não topou, mas Diego, quando ficou sabendo, topou o desafio, jogou e em um campo de lama, na pobreza, da periferia da Itália, fez a vontade de um pai, de um filho, de uma história.
 
Maradona era do povo, de origem pobre, de infância pobre, com nove anos de idade já chamava atenção por sua habilidade, no Argentino Juniors ele começou e ali foi profissionalizado.
 
Maradona vestiu a camisa da seleção Argentina com 16 anos de idade, em 1977. Chegou como rei ao Barcelona, saiu como um qualquer, no Napoli foi a estrela, Maradona tinha uma paixão, jogar futebol.
 
Em 1986, foi campeão do mundo com a Argentina, jogou quatro copas do mundo, a polêmica sobre a "mão" de Deus foi o grande protagonismo de um erro horripilante de um árbitro, jogo válido pelas quartas finais contra a Inglaterra, que a Argentina venceu por 2x1.
 
A história não parava por aí, Maradona até a seleção Argentina dirigiu, como técnico, levou a sua seleção para Copa do Mundo de 2008, eliminado nas quartas de finais pela manhã por 4x0.
 
Maradona sempre teve uma boa relação com o povo brasileiro, nitidamente apoiador do ex-presidente Lula, sempre transitou nas causas sociais e foi uma figura importante na esquerda sul-americana.
 
É raro ver atletas se posicionarem para tantas discussões como o mesmo fez, talvez esse amor por Dieguito se resume simplesmente pela representatividade de tantos assuntos das minorias.
 
Um mito!

*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

 

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