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05/06/2020 às 10h55min - Atualizada em 05/06/2020 às 10h55min

RACISMO É CONDENADO NO MUNDO

ALBERTO GOMIDE

O problema do racismo sempre foi, e continua sendo, muito sério por toda parte. E no esporte não é uma exceção. No Brasil, muitas situações condenáveis vêm acontecendo. Sobre o assunto, Gianni Infantino, presidente da Fifa, disse que não vê a possibilidade de punição aos atletas que se posicionarem contra o racismo durante os jogos. Declarou que "para evitar mal-entendidos sobre as competições da Fifa, os recentes protestos de jogadores em jogos da Bundesliga merecem aplausos e não penalidade". "Temos que dizer não à violência e a todas as formas de violência", insistiu. A fim de ecoar o movimento "Vidas Negras Importam", o jogador Bruno Henrique, do Flamengo, se manifestou na onda dos protestos antirracistas mundo afora. As manifestações começaram após o assassinato de George Floyd, negro, imobilizado e asfixiado pelo joelho até a morte por um policial, em Minneapolis, nos Estados Unidos. “Até quando nós, negros, seremos discriminados, menosprezados pela cor de nossa pele ou então encarados com desdém e desconfiança da cabeça aos pés? Quando um negro poderá sair da sua casa pela manhã sem nenhuma preocupação, sem temer pela sua vida? Quero poder criar o meu filho num mundo em que de fato a vida dele tenha valor. São inúmeros George Floyd, João Pedro e tantos outros a cada dia, a cada hora, a cada segundo”, escreveu Bruno Henrique, pai do pequeno Lorenzo.

 


ENCONTRO RELEMBRA ODILON E RABIB

Um grupo de amigos esteve semana passada com o também amigo Custódio Gonçalves de Oliveira. Na oportunidade, de maneira bem amistosa, conversaram principalmente sobre esportes, política e até economia, diante da atual crise mundial provocada pelo coronavirus. Custódio tem uma relevante folha de serviços prestados a Uberlândia, seja como empresário, político e cidadão compromissado com a cidade. Custódio foi presidente do Uberlândia Esporte, do Ipiranga, foi vereador, secretário municipal, diretor da Futel, presidente do Sindicato dos Arrozeiros e diretor de entidades de outros segmentos. No encontro com Antônio Borges de Freitas (Tunico), Neivaldo Honório da Silva (Magoo), vereadores, o radialista Severino Izael da Silva, Pedro José de Freitas e este colunista, falou-se bastante sobre pessoas que se dedicaram ao longo de décadas ao esporte da cidade, principalmente ao futebol amador. Entre tantos, foram citados Felipe Calix Milken, o Rabib, e Odilon Guarato, dois baluartes do bom futebol amador da época. Dois nomes gravados na história do futebol amador uberlandense, mas que não têm seus nomes dados principalmente em algum equipamento esportivos, como ginásios, poliesportivos, etc, como forma de reconhecimento pelo muito que fizeram - Rabib com o América e Odilon Guarato com o Ipiranga. A dedicação de ambos aos seus clubes não era exclusividade das agremiações, porque refletia em benefícios ao futebol de maneira geral. A eles foram dados nomes de ruas na cidade: Rua Odilon Guarato, no bairro Jardim Karaíba, e Rua Felipe Calixto Milken, no bairro Morumbi. O futebol amador naquela época era realmente amador, tinha equipes como o Ipiranga, Floresta, América, Guarany, surgindo na sequência Estrela Dalva, Omega, enfim, times realmente de ponta. Foi um encontro saudável.


ESTÁDIOS MAIS “VIBRANTES” DO MUNDO

Uma divulgação interessante foi publicada recentemente, falando da vibração das torcidas nos grandes estádios. A Bombonera, do Boca Júniors, na Argentina, é o palco mais vibrante do futebol mundial? De acordo com um ranking feito pela France Football, sim. A revista listou os 30 estádios mais "quentes" mundo afora, com apenas um brasileiro incluído, o Maracanã, que ocupa a décima posição. Em um momento em que o futebol não está acontecendo e aonde está é sem a presença do público, os torcedores estão constantemente relatando a falta que sentem de se juntar nas arquibancadas e torcer para seus times, e o ranking pode ter aumentado ainda mais a saudade. Os critérios usados, como disse a própria publicação, são subjetivos. Mas levando em conta atmosfera, emoção, identidade e imponência, a revista chegou aos 30 estádios do ranking, deixando, deliberadamente, de fora estádios de alguns gigantes europeus, como Barcelona e Real Madrid, "as arquibancadas não reproduzem a qualidade do time", justificou. No pódio, além do lendário estádio do Boca Júniors, estão o Anfield, casa do Liverpool, e o Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund, palco da grande Muralha Amarela. 

 

Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
 

 

 

 

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