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01/11/2019 às 08h02min - Atualizada em 01/11/2019 às 08h02min

Jânio Bosco e a vida como árbitro

ALBERTO GOMIDE
Foto: Divulgação

A coluna de hoje é dedicada a um desportista que nasceu e permanece em Uberlândia até hoje. Sua história no esporte da cidade começou quando ainda era adolescente, jogando como juvenil pelo Grêmio Esportivo Ipiranga e Rio Branco, duas forças do futebol amador da época. Já adulto só jogou futebol de salão, hoje definido como futsal, mas também não durou muito.

Trata-se de Jânio Dom Bosco Soares (15/12/1953), ou simplesmente Jânio Bosco, casado com Carmem Lúcia Borges Soares, professora da rede estadual, pais de Flávia, Juliano e Fernanda.

A história de Jânio Bosco com o esporte uberlandense está ligada diretamente à arbitragem. Deixou a prática do futebol e do futsal para se dedicar à arbitragem. Passou a ser juiz de futsal, e tinha como respaldo a orientação de árbitros como Luiz Neves, Borrachinha e Ismael Marques. Chegou a ser convidado por Edson Cezar Zanatta, à época diretor de esportes no Praia, para trabalhar nos campeonatos do clube, que era um verdadeiro celeiro de grandes jogadores.

Como árbitro de futebol foi convidado pelo diretor de arbitragem da Liga, Antônio Diniz (Tonhão), atuando apenas dois anos nos campeonatos da LUF, passando a dedicar-se apenas ao futsal, dirigindo as principais competições da modalidade nos diversos clubes e outros segmentos com promoções do gênero.

Perguntado sobre a diferença de apitar no futebol e no futsal, Jânio Bosco disse que o futsal apresenta uma relativa facilidade, até em função do menor número de jogadores, e o espaço utilizado para a prática de um e de outro. “O árbitro está sempre mais próximo dos lances e tem mais visão para observar melhor as infrações cometidas” disse. Quanto a criação do VAR no futebol, Bosco foi taxativo: “Entendo que veio para melhorar, revisar lances e corrigir falhas, mas está enfrentando dificuldades, às vezes até se complicando em algumas decisões”.

Jânio Bosco comenta que sempre levou muito a sério seu trabalho, inclusive procurando se aperfeiçoar para aplicar corretamente suas decisões, obedecendo regras e normas específicas para o gênero. “Minha esposa foi parceira permanente neste meu trabalho, atuando como mesária”, ressaltando que a arbitragem foi importante para o casal, com participação positiva também nas finanças ajudando a buscar condições para a formação dos filhos, hoje todos com curso superior e bem encaminhados.

“Além da ajuda financeira, nossa atuação na arbitragem nos deu também muitas amizades, até porque, sempre procuramos agir corretamente, e, acima de tudo, com serenidade e respeito a todos que participam da competição. Não carrego mágoas, não é do meu feitio, e se houve alguma insatisfação, foi momentânea”, frisou. “As amizades conquistadas e permanentes são motivo de alegria e de agradecimento a Deus por essas longas décadas”, concluiu Jânio Bosco.

*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.





 

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