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25/09/2024 às 17h46min - Atualizada em 25/09/2024 às 17h46min

“Chame a Frida”: atendente virtual recebe denúncias e fornece acolhimento às vítimas de violência doméstica em Uberlândia

Ferramenta lançada pela Polícia Civil visa facilitar o atendimento das mulheres em situação de violência; veja como funciona

JUAN MADEIRA | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Delegados Gustavo Anai e Daniela Novais detalharam o funcionamento da ferramenta nesta terça-feira (24) | Foto: PCMG/Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) lançou, nesta terça-feira (24), o projeto "Chame a Frida" em Uberlândia. A iniciativa tem como objetivo oferecer suporte a mulheres em situações de violência doméstica, através de uma atendente virtual que fornece acolhimento e orientação de forma rápida e segura.

 

Durante coletiva de imprensa, a delegada Daniela Novais Santana explicou o funcionamento da ferramenta. “O projeto é um atendimento automático que funciona 24 horas por meio de um chatbot. A vítima tem acesso direto à Polícia Civil e pode agendar a efetivação de medidas protetivas, agendar o registro de boletins de ocorrência e ser direcionada para a delegacia virtual ou para o atendimento presencial na Delegacia da Mulher”, afirmou. 

 

O atendimento é feito através do WhatsApp, pelo número (34) 98484-1062. Caso a situação seja urgente, o chamado é direcionado para o número 190, da Polícia Militar.

 

O delegado Gustavo Abrahão Anai ressaltou que o projeto começou em Manhuaçu (MG) durante a pandemia da covid-19 e, posteriormente, foi expandido para outros municípios do estado. “Na época, o acesso às delegacias da mulher estava difícil, e o projeto facilitou esse acesso. Desde então, a iniciativa cresceu, ganhou prêmios e, em novembro do ano passado, foi expandida para as 70 delegacias especializadas de Minas Gerais”, comentou.

 

Ambos os delegados enfatizaram que o atendimento presencial continua disponível e que o “Chame a Frida” não substitui a atuação dos policiais na Delegacia da Mulher, mas complementa o serviço. “É uma conversa prática e simples, sem termos técnicos, para atingir todas as camadas da população”, concluiu Daniela Santana.

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