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25/12/2023 às 11h00min - Atualizada em 25/12/2023 às 11h00min

Tradições natalinas mantêm viva a memória afetiva de famílias de Uberlândia

Diário conversou com moradores que revelaram costumes passados de geração para geração durante a celebração

IGOR MARTINS | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Famílias seguem com tradição de trocar e entregar presentes até os dias atuais | Foto: Pixabay
Montar a árvore de Natal com os filhos, se fantasiar de Papai Noel e entregar presentes à meia-noite. Seja qual for a atividade, o Natal é marcado por estes hábitos e muitas outras tradições entre as famílias que celebram a festividade. O Diário conversou com moradores de Uberlândia, que revelaram os costumes praticados anualmente nas festas de fim de ano.

A educadora física Letícia Fernandes de Oliveira, por exemplo, deu continuidade à uma tradição que foi apresentada pelos pais e avós. Quando era criança, toda a família se reunia para entregar os presentes às crianças nos primeiros minutos do 25 de dezembro. Vários anos depois, a uberlandense de 44 anos pratica a mesma atividade com a filha e seus sobrinhos.

“Quando nós éramos pequenos, vinha uma pessoa vestida de Papai Noel e chamava um por um para entregar os presentes. Hoje, a gente coloca os presentes em cima da cama e toca um sininho para as crianças saberem que o Papai Noel passou por ali. Isso virou uma tradição. As crianças ficam muito ansiosas”, disse.

Segundo Letícia, o costume já ficou enraizado na família e agora faz parte até mesmo da rotina de alguns amigos. Sempre que os familiares da educadora física recebem visitas para o Natal, participar da brincadeira é praticamente uma obrigação. Neste ano, o costume vai acontecer de novo, quando o relógio marcar meia-noite.

“O Natal para mim é uma data muito boa, me traz muitas lembranças. Desde criança, a gente reunia toda a família. É um momento de fazer orações e agradecer a Deus por estarmos todos juntos. Eu faço questão que todos nós estejamos juntos. Poder comemorar o nascimento de Jesus Cristo e ter a família reunida com saúde é muito bacana”, contou Letícia.


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TRADIÇÃO DA BISAVÓ
Quem também tem tradições natalinas é a trancista Roberta Kelly, de 36 anos. Desde que ela era pequena, sua família tem o costume de colocar os presentes embaixo da árvore de Natal. Quando o relógio marca meia-noite, todos os parentes se abraçam e iniciam a troca das lembranças.

De acordo com ela, a tradição começou com a bisavó e dura até os dias atuais. A organização da festividade começou com a anfitriã, passou para a responsabilidade da avó e posteriormente foi transferida para a mãe. Atualmente, quem dá um jeito na comemoração é justamente Roberta.

“Para a nossa família é a melhor data do ano e é uma tradição da minha bisavó. Sempre nos reunimos na casa da minha avó, cada um leva um prato pronto e uma sobremesa e fazemos essa atividade. Também é tradição no dia 25 a gente se reunir, assar carne e curtirmos juntos com brincadeiras”, revelou Roberta.

OUTROS COSTUMES
Ao redor do Brasil e do mundo, muitas pessoas também aderem às tradições natalinas como uma forma de aproximar a família e manter vivo os costumes passados de pai para filho. As principais são as decorações espalhadas pelas casas e também a montagem da tradicional árvore de Natal, um dos símbolos dessa época do ano.

No Brasil, quem comemora o Natal costuma montar as árvores no dia 30 de novembro, quando se inicia o advento do calendário litúrgico do cristianismo. Geralmente, as árvores permanecem montadas até o dia 6 de janeiro, conhecido na religião cristã como o “Dia dos Reis”.

TRADIÇÕES RELIGIOSAS
Para os mais religiosos, uma tradição já comum é assistir ou participar da “Missa do Galo”. Acredita-se que o evento tenha começado ainda no Século V. A Igreja Católica realiza a celebração na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e ela sempre ocorre na véspera de Natal, começando exatamente às 00h do dia 25 de dezembro. Em Uberlândia, várias igrejas também se organizam para realizar a solenidade.

Outra tradição que também chama a atenção no período natalino são os presépios, representações em escultura do nascimento de Jesus Cristo. A prática é comum entre cristãos e foi criada por São Francisco de Assis, em 1223. Desde então, o uso dos presépios no Natal ganhou força e permanece até os dias atuais em todo o mundo.



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