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04/09/2023 às 16h42min - Atualizada em 04/09/2023 às 16h42min

Empresário de Uberlândia, José Rizzo é preso 20 anos após crime de duplo homicídio

Rizzo foi condenado a 37 anos de prisão por assassinar dois homens em Indianópolis, no Triângulo Mineiro

REDAÇÃO | DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

O empresário José de Jesus Rizzo, condenado a 37 anos de prisão por duplo homicídio em Indianópolis, no Triângulo Mineiro, foi preso neste domingo (3), em Limeira, no interior de São Paulo. O crime ocorreu no ano de 2002 e, desde então, o empresário estava solto.

No início do mês de agosto, a Vara Única da Comarca de Nova Ponte, atendendo a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), decretou a prisão preventiva de Rizzo. Para cumprimento da ordem, a Promotoria de Justiça de Nova Ponte solicitou apoio ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais, de Execução Penal, do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar do MPMG (Caocrim), que levantou informações indicando a presença do condenado no estado de São Paulo. 

Foram então estabelecidos contatos com o Caocrim (MPSP) e com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Piracicaba/SP. Após um mês de diligências, investigações e troca de informações, policiais do Gaeco conseguiram localizar e prender José Rizzo na cidade de Limeira. 

Rizzo era empresário na área de educação, ex-proprietário dos colégios Objetivo e Anglo, com unidades em Uberlândia.
 

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CRIME E JULGAMENTO
O duplo homicídio ocorreu em 25 de março de 2002, na zona rural de Indianópolis, a cerca de 60 km de Uberlândia. As vítimas eram Marco Antônio Aquino, de 30 anos, e o cunhado dele, Wagner Monteiro, de 41. 

Marco Antônio era carpinteiro em uma das escolas de Rizzo e foi atraído até uma fazenda no município de Indianópolis, com a promessa de que lá teria emprego. Wagner era cunhado de Marco Antônio e foi morto por estar junto a ele na hora do crime. 

De acordo com a acusação, Marco Antônio era laranja de Rizzo e cobrava uma compensação trabalhista na Justiça no valor de R$ 1,1 milhão. As vítimas foram levadas até uma área de reflorestamento às margens da BR-365, onde foram mortas a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados em uma vala.

O julgamento do caso ocorreu apenas em 2018. José de Jesus Rizzo e outras duas pessoas, Hudson Vieira e Wônimo Carlos Moreira, foram condenados a pena de 37 anos e 4 meses, 36 anos e 8 meses e 26 anos, respectivamente, em regime fechado. Mesmo com a condenação, os três aguardaram recursos em liberdade.


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