Investigações apontam que grupo criminoso abriu 185 contas bancárias para praticar golpes I Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoSeis pessoas foram presas, nesta quarta-feira (23), acusadas de integrarem uma organização criminosa voltada para a prática de estelionato na região do Triângulo Mineiro. Os mandados contra os envolvidos foram cumpridos em Fortaleza (CE) e Maracanaú (CE) e, segundo as investigações da Polícia Civil (PC), a quadrilha aplicou golpes em pelo menos 18 cidades de Minas Gerais, incluindo Uberlândia.
No total, foram presos três homens, de 26, 29 e 38 anos, e três mulheres, de 28, 36 e 45. Conforme apurado, os investigados praticavam golpes de estelionato na modalidade fraude eletrônica por WhatsApp. A prática ocorria da seguinte maneira: os autores efetuam a clonagem do aplicativo pertencente à vítima ou inserem uma imagem de um parente ou amigo no perfil do referido aplicativo. Por meio da utilização de um novo número, o qual afirmam ter sido vinculado ao seu chip em substituição ao anterior, eles requisitam a transferência de quantias em dinheiro via sistema PIX para contas de terceiros, passando-se por conhecidos ou familiares da vítima.
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Somente em Minas Gerais, os investigados aplicaram golpes nas cidades de Frutal, Patrocínio, Lagoa da Prata, Nanuque, Uberaba-MG, Poços de Caldas, Uberlândia, Três Corações, Ituiutaba, Santa Luzia, Belo Horizonte, Araguari, Vespasiano, Iguaçu, Ubá, Ribeirão das Neves, Araxá, Juiz de Fora e Ipatinga, levando das vítimas a quantia aproximada de R$ 120 mil via PIX. As investigações policiais, no entanto, demonstram que o grupo criminoso pode ter auferido em golpes em todo estado brasileiro em cifras que podem superar a R$ 1 milhão.
Foi identificado que o grupo criminoso abriu aproximadamente 185 contas bancárias visando praticar os golpes financeiros, sendo que a autoridade policial pleiteou à Justiça Pública o bloqueio destas contas e o sequestro de eventuais valores. As representações foram acolhidas favoravelmente pelo Meritíssimo Juiz da Comarca de Frutal.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato na modalidade fraude eletrônica, bem como as investigações prosseguirão por meio de apuração do crime de lavagem de dinheiro para rastrear o dinheiro angariado pelos golpistas.
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