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03/08/2023 às 10h20min - Atualizada em 03/08/2023 às 10h40min

Dentista de Uberlândia é preso após ser acusado de importunação sexual contra paciente de 17 anos

Denúncia aponta que o suspeito, de 59 anos, puxou o short da adolescente e tentou ver a calcinha dela durante uma consulta; Polícia Civil investiga o caso

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

Um dentista de 59 anos, identificado como Júlio César Marques da Silva, foi preso na última segunda (31) após ser acusado de  importunação sexual contra uma adolescente de 17 anos. O caso teria ocorrido durante uma consulta em uma clínica localizada no bairro Presidente Roosevelt em Uberlândia. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o dentista chegou a dar entrada no Presídio Jacy de Assis, mas foi liberado da unidade nesta quarta (2).

Segundo relato da vítima, Júlio César iniciou a consulta fazendo comentários sobre as vestimentas da adolescente, perguntando se ela fazia "bagunça" por estar usando um short curto. A paciente alega ainda que o dentista puxou o short dela para ver a calcinha e perguntou se a roupa íntima era de renda. Ainda segundo a adolescente, o dentista disse que a achava muito bonita e que estava ansioso para fazer o atendimento com ela.

Ao perceber o constrangimento da adolescente, o dentista se desculpou e pediu para que ela não contasse o ocorrido a ninguém. No entanto, a menor relatou o episódio aos familiares, que a acompanharam até uma unidade da Polícia Militar (PM) para registrar o boletim de ocorrência e tomar as devidas providências.

A Polícia foi até o consultório odontológico e prendeu o dentista. No depoimento, ele tentou justificar o ocorrido, afirmando que outros pacientes já haviam comentado sobre as "roupas provocantes" da adolescente. Ele foi levado à Delegacia e posteriormente encaminhado ao presídio, mas foi liberado após um alvará de soltura. O Diário entrou em contato com Júlio César Marques da Silva, que afirmou que "isso é um grande engano e será provado que nada aconteceu".

A produção também procurou a Polícia Civil, que informou que estão sendo realizadas investigações para apurar as circunstâncias que envolvem o crime. "A Polícia Civil de Minas Gerais esclarece que devido à natureza do fato e em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, a investigação está sob sigilo", informou a PC.

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