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05/04/2022 às 19h10min - Atualizada em 05/04/2022 às 19h10min

Vereadores aprovam Dia da Incontinência Urinária em Uberlândia

Projetos que instituem datas no calendário do município têm tomado espaço nos trabalhos realizados pelo Legislativo; somente em março foram oficializados o Dia do Influenciador Digital e o Dia do Cosplay

DA REDAÇÃO
Projeto é de autoria da vereadora Gláucia da Saúde (PSDB) I Foto: ALINE REZENDE/CMU
A Câmara Municipal de Uberlândia aprovou durante a segunda sessão ordinária do mês de abril, realizada nesta terça (5), um projeto de lei que institui o Dia Municipal da Incontinência Urinária no calendário do município. A data escolhida foi 14 de março.
 
A proposta é de autoria da vereadora Gláucia da Saúde (PSDB). Em defesa ao projeto, a parlamentar disse que o objetivo é mobilizar a população a respeito dos aspectos educativos e sociais e dar ênfase à conscientização e importância do tratamento da doença.
 
“E também é apontada por diversos estudos científicos como uma condição que afeta sensivelmente o estado psicológico dos pacientes e a sua dignidade, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos portadores dessa condição. A incontinência urinária é um problema de saúde pública, definida pela perda involuntária de urina”, disse Gláucia.
 
CALENDÁRIO EM PAUTA
A inclusão de datas no calendário oficial do Município tem ocupado as atividades de parlamentares da Câmara de Vereadores e, muitas vezes, levantado debates entre eles.
 
Em março, a discussão de dois projetos de autoria do vereador Cristiano Caporezzo (PATRIOTA), que tinham como objetivo estabelecer a “Semana Municipal da Consciência Sobre a Monarquia” e o “Dia da Consciência Humana”, acabou gerando embates entre o autor das propostas e as vereadoras Dandara (PT) e Amanda Gondim (PDT).
 
O projeto de Caporezzo, que pretendia instituir o Dia da Consciência Humana, a ser comemorado no dia 20 de novembro, mesma data do Dia da Consciência Negra, que já é lei em Uberlândia, acabou sendo aprovado pela Câmara, mas foi vetado pelo prefeito e retornou à Câmara. Durante a discussão do veto, os vereadores entraram em conflito sobre a proposta, que teve o veto mantido por 20 votos favoráveis.
 
Na época, a petista Dandara afirmou que o termo “consciência humana” é usado por racistas e preconceituosos. “Consciência humana é usado por bolsonaristas, negacionistas, pelos racistas que não querem reconhecer seus privilégios e, muito menos, o racismo que praticam no seu cotidiano. E usa a tal da humanidade para justificar o seu comportamento preconceituoso e discriminatório. Para nós, 20 de novembro é Dia da Consciência Negra”, disse.
 
Já o autor da proposta, Cristiano Caporezzo criticou a posição da parlamentar. “Mas não me surpreende que pessoas relacionadas ao movimento negro se sintam atacadas. Hoje em dia um movimento tão radical quanto a maldita Ku Klux Klan, que é o Black Lives Matters, de supremacistas negros que tentam fazer a mesma coisa no Brasil. Então, devemos parar de olhar o branco da pele, o preto da pele, e olhar o vermelho do sangue, que todos nós somos iguais”, defendeu.
 
Somente no mês passado, foram votadas e aprovadas leis que instituem no calendário o Dia Municipal do Influenciador Digital (10 de maio), de autoria do vereador Ronaldo Tannús (PL), e o Dia do Cosplay (20 de agosto), proposta de iniciativa do vereador Antônio Augusto Queijinho (CIDADANIA).


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