A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) está coordenando um projeto que pode facilitar e tornar mais preciso o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O estudo é liderado pelo professor Murillo Guimarães Carneiro, da Faculdade de Computação (Facom), e tem como objetivo desenvolver métodos computacionais para auxiliar a área da saúde.
Segundo Carneiro, o método utiliza a espectroscopia, uma técnica que determina as interações moleculares de luzes infravermelhas emitidas por meio da saliva. O resultado disso é analisado por algoritmos que podem identificar os pacientes com autismo. Dessa forma, o docente da UFU afirmou que o projeto facilita o diagnóstico, que atualmente é feito por meio de observações clínicas e avaliações comportamentais.
A Inteligência Artificial (IA) é aliada do projeto. “O que eu costumo dizer para os meus alunos é que a IA é o desenvolvimento de métodos computacionais que vão simular decisões, comportamentos e aprendizados de uma forma lógica e racional. Em certas aplicações, ela pode atuar na tentativa de simular o pensamento e a forma de agir do ser humano”, explicou.
O projeto conta com a colaboração de outros docentes da universidade, como Robinson Sabino da Silva, professor da Faculdade de Odontologia (FO) e especialista em dispositivos sustentáveis para diagnóstico de doenças por saliva.
“A gente tem trabalhado por pelo menos dez anos desenvolvendo novos modelos e conseguido resultados muito interessantes e promissores nesse estoque. O objetivo é explorar esse tópico e também no diagnóstico de TEA”, conclui o professor Carneiro.
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