Das 66 escolas estaduais de Uberlândia, pelo menos dezessete estão com as atividades parcialmente ou totalmente paralisadas, conforme lista divulgada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais nesta sexta-feira (11). A situação ocorre em razão da greve dos servidores públicos que reivindicam o reajuste salarial por parte do Governo de Minas Gerais.
Após diversas manifestações dos trabalhadores, o governador Romeu Zema anunciou, em fevereiro, uma proposta de 10,06% de aumento do salário dos servidores ativos, inativos e pensionistas. Em relação aos profissionais de educação, o reajuste será retroativo ao mês de janeiro. Além disso, Zema revelou uma correção na ajuda de custo. Segundo ele, o auxílio-alimentação passará de R$ 47 para R$ 75 por dia.
Contudo, as propostas não agradaram a categoria que iniciou uma paralisação das atividades na última terça-feira (9). Além dos servidores da educação, a mobilização também atinge profissionais da segurança pública e saúde.
Confira a lista de escolas afetadas:
SAÚDE E SEGURANÇA PÚBLICA
O governador Romeu Zema (NOVO) confirmou que enviou nesta sexta-feira (11) à Assembleia Legislativa de Minas um substitutivo ao projeto de lei que prevê uma recomposição salarial dos servidores públicos estaduais. O novo texto prevê o pagamento do reajuste de 10,06% de forma retroativa a janeiro de 2022 para os servidores da Saúde e da Segurança Pública, que estava previsto apenas para a Educação no primeiro momento.
De acordo com Zema, o percentual, que foi anunciado em fevereiro deste ano, deve beneficiar mais de 600 mil servidores ativos e aposentados e custará ao Estado mais de R$ 4 bilhões por ano. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta (11), o governador deixou claro que o governo está fazendo o reajuste dentro do limite e que não permitirá um aumento maior.
“Nós temos um pote de R$140 bilhões de dívidas, que devemos à união. Temos um pote de dívidas, não um pote de ouro. Nós ainda estamos gastando com pessoal mais do que a lei permite. Então, estamos fazendo um esforço gigantesco e tenho certeza que no futuro poderemos, se as coisas continuarem caminhando, fazer algo melhor. Quero que as forças de segurança sejam reconhecidas, mas não posso ser irresponsável”, destacou Zema.
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