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24/02/2022 às 15h52min - Atualizada em 24/02/2022 às 15h52min

Sindicato recomenda que policiais penais realizem apenas serviços essenciais em unidades prisionais de MG

Categoria manifesta contra Governo de Minas e pede recomposição salarial dos profissionais; banho de sol e visitas íntimas dos presidiários deverão ser suspensas

DA REDAÇÃO

O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de Minas Gerais (Sindasp-MG) publicou nas redes sociais uma recomendação para que os agentes realizem apenas os serviços essenciais ou urgentes na rotina de trabalho. A categoria pretende reduzir os efetivos até que o Governo de Estado dê sequência ao projeto de recomposição salarial dos profissionais, que teria sido acordado em 2019. 

Conforme aponta a recomendação, todos os policiais penais devem se apresentar normalmente nas unidades prisionais para realizar apenas atividades fundamentais, como alimentação e saúde. Por questão de segurança e em razão da escala reduzida dos profissionais, os atendimentos de advogados e representantes de atividades religiosas, banho de sol de presidiários e visitas íntimas e sociais deverão ser suspensas. 

Segundo o sindicato, as diretrizes deverão ser cumpridas em todas as unidades prisionais de Minas Gerais. “O Sindicato da Polícia Penal não abre mão dos direitos e garantias fundamentais da categoria que representa, e por esse motivo, apresenta diretrizes que deverão ser cumpridas na sua integralidade em todas as unidades prisionais do Estado de Minas Gerais como forma de demonstrar ao Governador Romeu Zema que com policiais, palavra dada tem que ser cumprida”, afirmou a organização. 

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para saber se os agentes penais em Uberlândia também aderiram à manifestação e aguarda retorno.

OUTROS SERVIDORES
Outras lideranças sindicais ligadas à Segurança Pública de Minas Gerais apoiam a redução de efetivos e atividades. O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG) orientou aos profissionais, logo após a confirmação da
paralisação, que apenas as ocorrências de urgência sejam atendidas normalmente. Casos não considerados emergenciais deverão seguir escala de 30% de funcionamento.

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