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15/02/2022 às 14h30min - Atualizada em 15/02/2022 às 14h30min

5ª fase da Operação Libertas apura condições de trabalho de travestis em Uberlândia

Nova fase da operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (15) e doze imóveis são fiscalizados na cidade

DA REDAÇÃO
Ação acontece em diversos imóveis em Uberlândia | ACERVO DIÁRIO
A Operação Libertas ganhou um novo desdobramento nesta terça-feira (15), em Uberlândia. Desta vez, a 5ª fase da ação apura as condições de trabalho de mulheres transexuais no município a fim de identificar uma eventual ocorrência de escravidão contemporânea e de tráfico de pessoas. A fiscalização acontece em 12 imóveis distintos na cidade.

A ação é executada pelos Auditores-Fiscais do Trabalho do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Uberlândia, em parceria com a Polícia Militar (PM) e a Polícia Federal (PF).

Os agentes inspecionaram os locais utilizados como alojamentos por mulheres transexuais que trabalham como profissionais do sexo. As trabalhadoras serão ouvidas pelos Auditores e membros do Ministério Público (MPMG), assim como serão analisadas as documentações apreendidas pela Auditoria Fiscal do Trabalho durante as inspeções.

As informações recolhidas serão anexadas aos demais elementos, já apresentados nas fases anteriores da Operação Libertas, com o objetivo de resultar no resgate das pessoas que foram submetidas ao trabalho análogo à escravidão em razão da servidão por dívidas e do trabalho forçado de que foram vítimas.

Ainda nesta terça, foram executadas diligências para efetivação de indisponibilidade de bens e valores das investigadas responsáveis pelos pontos de exploração sexual de mulheres transexuais na cidade de Uberlândia.

OPERAÇÃO
A Operação Libertas apura os crimes de associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo. As investigações apontam a ex-vereadora Pâmela Volp como mandante dos crimes cometidos por um grupo criminoso. Ela está presa desde o dia 8 de novembro após a ação do Gaeco.  

Paula Volp, irmã de Pâmela, também é acusada de envolvimento em um esquema de exploração de travestis em Uberlândia e outras regiões do país, e segue presa.
 
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