O padrasto da jovem Taynara Layla Gonçalves Barbosa, de 21 anos, que foi encontrada morta no início da tarde desta terça-feira (15) na Represa de Miranda, no município de Uberlândia, afirmou ter sido informado que a Polícia Civil abriu inquérito para apurar como sua enteada caiu de uma lancha no último sábado (12) e acabou sendo vítima de um afogamento.
“Existem várias contradições entre as pessoas que estavam na lancha. Até mesmo em relação ao local onde teria sido o fato. A família só quer a verdade”, afirmou o padrasto, Weslei Freitas, em entrevista ao Diário de Uberlândia.
Ainda de acordo com Weslei Freitas, a Polícia Civil informou que apreendeu a lancha em que a jovem estava quando caiu na Represa de Miranda. Antes de ser informada sobre a abertura do inquérito e do Corpo de Bombeiros encontrar a jovem, a família foi às redes sociais pedir que essa investigação fosse realizada pela Polícia. Em postagem na rede social de uma amiga de Taynara Layla, a família pediu ajuda.
“Venho por meio deste post a pedido dos familiares da Taynara, encarecidamente pedir que compartilhem ao máximo para que nosso pedido ganhe forças e chegue aos órgãos responsáveis, para que se inicie um inquérito de investigação urgente!! Como muitos já sabem pelos noticiários, a Taynara “caiu” e possivelmente se afogou, de uma lancha onde estava com mais outras pessoas, nos B.Os coletados as informações se divergem, não sendo possível chegar a qualquer conclusão do que de fato aconteceu. Ela ainda não foi encontrada. Queremos notícias, queremos a verdade!”, constou a postagem.
CORPO ENCONTRADO As equipes de busca do Corpo de Bombeiros encontraram, no início da tarde desta terça-feira (15), o corpo de Taynara Layla Gonçalves Barbosa, de 21 anos, na Represa de Miranda, no município de Uberlândia. A jovem estava desaparecida desde o último sábado (12).
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, quatro dias após a ocorrência, o corpo da jovem submergiu nesta terça (15), possibilitando ser encontrado próximo à área da represa em que estavam sendo feitas as buscas. Conforme o Corpo de Bombeiros, a área em que a procura vinha sendo feita tinha grande profundidade, podendo chegar a 100 metros, e o trabalho de resgate era complexo porque as informações repassadas pelas testemunhas que estavam na lancha eram confusas e elas não sabiam o local exato da queda da jovem.
De acordo com informações dos militares, no sábado (12), duas mulheres caíram na água. Uma delas conseguiu retornar para a embarcação, mas a outra não foi mais vista. As pessoas que estavam na lancha confirmaram o afogamento naquela data.