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24/07/2020 às 13h06min - Atualizada em 24/07/2020 às 13h06min

Serviço de entrega aérea ganha espaço em Uberlândia

Construtora contratou serviço para substituir entrega presencial de chaves na pandemia

DA REDAÇÃO
Sonia Regina recebeu as chaves do apartamento via drone | Foto: Divulgação/Assessoria

Foram 15 anos em busca da casa própria, até que a cuidadora de idosos Sonia Regina Ilário Scorpion, de 57 anos, finalmente conseguiu realizar o grande sonho. E sabe aquele ditado que diz que nada cai do céu? Surpreendentemente, no caso de dona Sônia, a chave do primeiro apartamento veio literalmente de lá.

A paranaense, que mora em Uberlândia há quatro anos, foi umas primeiras pessoas a viver a experiência de uma entrega virtual de chaves com o uso de drones. A ação foi idealizada pela construtora AP Ponto, que resolveu substituir a entrega presencial pelo novo formato, considerando as condições de distanciamento impostas pela pandemia.

O gerente regional, Wesley Gonçalves, explica que a proposta da iniciativa foi usar a tecnologia para garantir a entrega em tempos de isolamento social. “Nosso objetivo era transformar a experiência do consumidor com tecnologia e inovação, mantendo o mesmo significado das tradicionais entregas presenciais”, afirma.

Para a dona Sônia, a experiência teve um sentimento especial. “O sonho do meu pai Daniel José Hilario era que eu tivesse um lugar para morar. Sempre sonhei em ter meu espaço e foi como se estivesse recebendo a chave das mãos dele, vindo do céu”, destaca a cuidadora de idosos.

Ações como essa têm sido recorrentes e motivo de bastante procura na Via Drones, empresa especializada em imagens aéreas. O proprietário, Paulo Henrique, afirma que a busca pelos serviços na pandemia cresceu 40% e os serviços de entrega aérea também têm sido requisitados.

Além de construtoras, a empresa também tem recebido solicitações diversas. “Já realizamos esse serviço de entrega há algum tempo e com a pandemia se intensificou. Fizemos alguns trabalhos específicos como em datas comemorativas, por exemplo, como Dia dos Namorados e Dia das Mães, com entregas de flores e outros presentes. Muitas empresas também procuram para fazer delivery, como farmácias e supermercados”.

O proprietário explica que, antes de levantar voo, é necessário ter autorização junto ao Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) e que há uma limitação de peso das mercadorias, que não podem ultrapassar 900 gramas.

Além do “delivery aéreo”, também há pedidos inusitados. “Certa vez, uma esposa nos contratou para seguir o carro do marido, mas no fim ele só estava comprando um carro para a esposa”, conta Paulo Henrique.



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