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25/04/2020 às 08h49min - Atualizada em 25/04/2020 às 08h49min

Definida nova composição do Gaeco de Uberlândia

Designação dos promotores de Justiça Henrique Otero e Thiago Ferraz foi publicada no Diário Oficial deste sábado (25)

CAROLINE ALEIXO
Os nomes dos novos promotores de Justiça que irão compor o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia foram divulgados neste sábado (25). Segundo as publicações do Diário Oficial do Ministério Público de Minas Gerais, assumem o núcleo regional Henrique Otero Costa e Thiago Ferraz de Oliveira.

Conforme a designação da Procuradoria-Geral de Justiça, a coordenação do Gaeco ficará a cargo do promotor Henrique Otero que estava à frente da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público em Araguari. Ele também atuava na Defesa dos Direitos Humanos e na Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural. 

O promotor Thiago Ferraz, até então lotado da 5ª Promotoria de Justiça Criminal em Uberlândia, foi designado para auxiliar nas investigações do Gaeco. A princípio, ele segue conciliando a atuação no Gaeco com as funções em Uberlândia, mas deve ser transferido para a Promotoria de Araguari, antes ocupada por Otero, mantendo os trabalhos também no Gaeco. 

A mesma edição do Diário Oficial traz ainda a dispensa do promotor Daniel Marotta, que saiu da coordenação do grupo a pedido e está de licença médica. O ex-coordenador do Gaeco deve assumir as atribuições da 17ª Promotoria de Justiça, que atua em áreas como ordem econômica e tributária, conflitos agrários e patrimônio público (perante a esfera criminal). 

GAECO
O Gaeco é vinculado ao Ministério Público Estadual (MPE) e atua nas ações de combate ao crime organizado em Uberlândia e municípios da comarca. Na cidade, o grupo regional foi criado em 2014 e realizou mais de 50 operações que resultaram na prisão de 1,1 mil pessoas e no cumprimento de 1,8 mil mandados de busca e apreensão.

Entre os principais trabalhos desempenhados pelo órgão estiveram as operações Kms de Vantagem, O Poderoso Chefão, Guardião e Má Impressão, que culminaram na prisão de políticos da cidade por desvios de dinheiro público e outros crimes. 

Também se destacaram a Poseidon, que investigou fraude em contratos do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) com a empreiteira Araguaia, e as operações Serendipe e Fênix, que tiveram como alvo o combate à corrupção policial na cidade e municípios da região. 



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