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22/02/2020 às 09h07min - Atualizada em 22/02/2020 às 09h07min

Inquérito é instaurado contra Juliano Modesto para apurar suposto caso de agressão

Mulher do vereador o denunciou por violência doméstica; segundo a polícia, ela apresentou versões contraditórias

CAROLINE ALEIXO
Denunciante relatou que lesões nos braços foram ocasionadas pelo marido | Foto: Diário de Uberlândia
O vereador afastado da Câmara de Uberlândia, Juliano Modesto, foi liberado pela Polícia Civil após prestar depoimento ao delegado de plantão. O parlamentar foi denunciado pela esposa por violência doméstica em virtude de supostas agressões sofridas pela mulher, nesta sexta-feira (21), na casa do casal no bairro Tibery.

De acordo com o delegado-chefe do 9º Departamento de Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito, não houve a ratificação da voz de prisão em flagrante e por isso ele foi colocado em liberdade. No entanto, foi instaurado um inquérito para apurar de forma mais detalhada os fatos narrados pela vítima.

“Ele nega os fatos e não houve testemunhas presenciais. A vítima também apresentou versões contraditórias durante o depoimento e, por isso, será apurado melhor o fato”, explicou o delegado.

A mulher procurou o Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Militar (PM) para denunciar as supostas agressões durante a manhã de sexta. As discussões entre o casal vinham sendo frequentes e, segundo a defesa de Modesto, ele havia alugado um apartamento para sair de casa e a esposa não teria aceitado, o que motivou as brigas. 

A vítima apresentava lesões nos braços e contou à imprensa que o suspeito a agrediu verbalmente e depois começou a dar tapas nela. “Eu me tranquei no quarto e ele conseguiu arrombar a porta. Ele armou um esquema para filmar a situação e dizia a todo momento que eu iria ser presa. Depois ele pegou uma faca e começou a me agredir novamente. Eu gritei por socorro, mas ele continuou. Depois disso ele foi embora dizendo que ia no advogado para fazer uma prova contra mim dizendo que eu mesma estava me machucando”, relatou ela.

O vereador, por sua vez, afirmou que a mulher se autoagrediu para poder incriminá-lo e apresentou às autoridades um vídeo em que ela estaria se agredindo com tapas em um dos cômodos da casa. O caso será investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher. 







 
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