Ainda de acordo com o chefe do Executivo, as glebas indicadas na denúncia do vereador não pertencem ao vice-prefeito ou a qualquer empresa do qual seja sócio e prestará as informações corretas ao Ministério Público, bem como tomará as medidas judiciais cabíveis contra a falsa denúncia.
“O Projeto de Lei sequer foi votado pela Câmara Municipal e seu principal objetivo é proporcionar justa e correta cobrança de tributos de quem tem grandes áreas urbanas no Município. O vereador fez denúncia porque se aprovado Projeto de Lei, seu patrão, que tem edificações construídas em áreas de glebas, a partir do PL, vai ter que pagar impostos por metro quadrado. Com relação a apenas uma gleba, na região, o patrão do referido vereador, não paga IPTU e ISS de construção civil, desde de 2009, devendo ao povo de Uberlândia quase de R$ 5 milhões”, escreveu o prefeito.
O Diário de Uberlândia entrou em contato com o vereador Thiago Fernandes para também se manifestar e, em nota, ele informou: "primeiramente meu 'patrão' é a população de Uberlândia que me elegeu legitimamente para exercer meu cargo de vereador na cidade de Uberlândia de forma honrada, justa e sempre primando pelo cumprimento do interesse público".
Disse ainda que ao apresentar a denúncia cumpriu o papel de legislador no intuito de fiscalizar com imparcialidade e sem motivação político-partidária os atos do Poder Executivo na pessoa do Prefeito Municipal e de seus agentes políticos. Reiterou que é favorável à tramitação do projeto, porém julga inaceitável a falta de critérios, estudos técnicos e estudo de impacto financeiro e orçamentário que não foram anexados ao projeto e nem apresentado aos vereadores.
Por fim, reiterou que apresentou na denúncia sérios indícios de diversos crimes cometidos pelo prefeito ao enviar o projeto nos atuais termos para votação na Câmara Municipal e que aguarda a conclusão das investigações do Ministério Público Estadual.