Apolônio Abadio do Carmo foi encontrado na zona rural de Peixe (TO) e passou lama no rosto durante tentativa de fuga para despistar policiais | (Divulgação)
A prisão do autor foi efetuada por intermédio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, que havia recebido informações sobre a localização dele em uma chácara na zona rural de Peixe, um município com cerca de 9 mil habitantes. Segundo as informações do Gaeco, a prisão foi efetuada com o apoio da Polícia Civil do estado. Ele tentou fugir por um matagal e passou lama no rosto acreditando que não seria descoberto.
Ao ser abordado pelos policiais instantes depois, o condenado ainda ameaçou se matar com a ingestão de produtos químicos de limpeza. Ele foi levado para a delegacia para as devidas providências legais e deve ser solicitada a transferência dele para a penitenciária de Uberlândia.
O Diário de Uberlândia procurou o advogado de defesa de Apolônio para mais informações, contudo ele não foi localizado no escritório e a reportagem aguarda retorno.
ENTENDA O CASO
Apolônio Abadio do Carmo foi condenado por estuprar a filha em agosto em 2017. Segundo o processo movido pela vítima, ela era abusada pelo professor desde que tinha sete anos de idade. Ele também é suspeito de ter abusado de uma sobrinha quando ela era criança.
A condenação pela terceira vara criminal permitia que o réu recorresse em liberdade. Em um novo julgamento em agosto de 2018, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve a condenação de Apolônio pelos crimes de estupro de vulnerável.
Em outro inquérito, referente às denúncias da sobrinha de Apolônio, a vítima relatou uma série de abusos quando ainda era criança. No depoimento à Polícia Civil, ela afirmou ainda que o mesmo crime foi praticado contra a filha de um caseiro do sítio de Apolônio. O mandado de prisão contra Apolônio havia sido encaminhado pelo desembargador Jalbert Carneiro, do TJ, para as polícias Militar, Civil, Federal e Interpol.