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08/01/2018 às 17h05min - Atualizada em 08/01/2018 às 17h05min

Município inicia pesquisa sobre infestação de Aedes

Indicador ajuda a determinar ações de combate à dengue e zika na cidade

DA REDAÇÃO
Profissionais irão visitar 20% dos imóveis dos bairros de Uberlândia até quinta-feira / Foto: Divulgação/PMU

 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia iniciou hoje a primeira pesquisa do ano do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa). O indicador ajuda a detectar os locais com focos de reprodução do mosquito e quais os tipos de criadouros mais encontrados. A pesquisa ainda serve de termômetro para definir as ações de combate em Uberlândia e nos distritos.

Os profissionais CCZ realizarão a pesquisa até quinta-feira (12). Os agentes passarão em todos os bairros de Uberlândia durante os quatro dias e 20% dos imóveis de cada bairro serão visitados, servindo de amostra para a pesquisa.

“São muitos os profissionais envolvidos, sempre com apoio de entidades parceiras, associações de moradores e da comunidade, todos conscientes da necessidade de acabar com os focos do mosquito”, disse o coordenador do programa de Controle da Dengue, José Humberto Arruda.

O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 mostrou que 1,1% das 11.755 casas vistoriadas tem focos de reprodução do vetor da dengue, zika vírus e chikungunya. Novamente, os principais focos estavam nos domicílios. Dos criadouros encontrados nas residências, 83% estavam nos quintais e corredores e 17% no interior das casas (salas, cozinhas e banheiros).

No mesmo período de 2016, o índice era de 2,1%.

 

2017

Com o lema “1 minuto de descuido pode ser fatal”, o Programa de Controle da Dengue do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) trabalhou diariamente em 2017 para evitar epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Durante todo o ano, foram realizadas visitas aos domicílios e pontos estratégicos, ações de bloqueio, retirada de pneus, dentre outros. Ações que resultaram numa queda de 82% nos casos de dengue e 89% nos de zika vírus.

A redução nos casos, conforme explicou o coordenador do programa, José Humberto Arruda, é reflexo do trabalho diário e também do envolvimento de todos e tida como positiva dada as condições em que a Secretaria de Saúde foi encontrada. “Também tivemos a participação efetiva da Atenção Primária, com os agentes comunitários de saúde atuando em prol do combate. Precisamos continuar com essa conscientização para evitar novos casos”, salientou.

Ainda de acordo com o coordenador, as ações para o controle do Aedes estão em constante melhoramento e para isso é preciso o apoio da comunidade mantendo quintais limpos e eliminando objetos que possam acumular água parada.


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