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09/08/2017 às 05h48min - Atualizada em 09/08/2017 às 05h48min

Equipes locais levam mais de 60 medalhas em torneio

Circuito Nacional Paralímpico aconteceu no fim de semana em São Paulo

EDER SOARES | REPÓRTER
Paratletas do CDDU tiveram bom desempenho, mas podem ficar de fora de última etapa por falta de apoio / Foto: CDDU/Futel/Divulgação

 

As equipes paralímpicas de Uberlândia tiveram bom desempenho durante a segunda etapa do Circuito Nacional Paralímpico, que aconteceu no último final de semana no Centro Olímpico de São Paulo.

No halterofilismo, o time comandado pelo técnico Weverton Santos trouxe duas medalhas de ouro, três de prata e três de bronze. As douradas saíram pelos braços de Rodrigo Marques, que levantou 195 kg, e Maria Rita Oliveira, com 63 kg. Ela ainda quebrou o recorde brasileiro júnior, dessa forma garantindo lugar na Seleção Brasileira que irá para o Mundial do México em setembro.

Na natação, Ruiter Silva, que representa o Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU), conquistou duas medalhas de ouro, uma nos 50 metros livre e outra nos 100 metros livres. Ele agora aguarda a convocação para disputar o Campeonato Mundial da modalidade.

Também nas piscinas, o time do Praia Clube, segundo divulgado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) ganhou 43 medalhas, sendo 17 de ouro, 17 de prata e nove bronze.

Já o time de atletismo Minas Olímpica conquistou 14 medalhas, sendo seis de ouro, quatro de prata e quatro de bronze. No lançamento de dardo, Edmar Oliveira foi um dos destaques, conquistando a sua melhor marca na carreira. Mesma situação de Juliana de Oliveira, no arremesso de peso que também fez a sua melhor marca.

Como já é de costume, Rodrigo Parreira foi outro grande destaque do time uberlandense. O medalhista paraolímpico no Rio de Janeiro 2016 conquistou o lugar mais alto do pódio no salto em distância, saltando 5,45 metros.

A equipe agora aguarda a atualização do ranking nacional para conhecer os melhores atletas que seguem para a terceira e última etapa do Circuito Nacional, que acontece em São Paulo no mês de outubro.

 

FALTA DE APOIO

Bom desempenho não garante apoio financeiro

Mesmo com tantas medalhas, os paratletas do Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU) correm o sério risco de não competir na última etapa nacional, no mês de outubro em São Paulo.

O time precisa de um valor próximo a R$ 10 mil para custear as despesas de viagem da equipe para a capital paulista. Até o momento, o time não tem nenhum patrocinador para ajudar.

 A coordenadora Sande Raquel, falou para a reportagem do Diário do Comércio sobre a falta de apoio dos empresários.

“Precisamos de ajuda para custear o transporte de nossos atletas para a última etapa do circuito. Temos uma delegação de 30 atletas, sendo 24 do halterofilismo, um da natação, cinco do atletismo, três técnicos e cinco apoios. Temos o apoio da Futel, com os professores, mas, este ano não tivemos ajuda para o transporte. Os atletas custearam as suas viagens até agora, levando o nome de Uberlândia com excelentes resultados”, disse.


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