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24/05/2017 às 05h02min - Atualizada em 24/05/2017 às 05h02min

Conta de luz fica 6% mais barata a partir de domingo

Redução das tarifas da Cemig foram definidas ontem pela Aneel

Com informações da Agência Brasil
Da Redação
A Cemig atende 8,2 milhões de unidades consumidoras em Minas / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A partir do próximo domingo, os consumidores residenciais atendidos pela Cemig terão uma redução de 6,03% na conta de luz. O percentual foi definido ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Aneel ainda definiu em 5,82% a redução da tarifa para os clientes de média tensão, e em 21,04% para os clientes de alta tensão (indústrias). A Cemig atende 8,2 milhões de unidades consumidoras em 774 municípios de Minas Gerais.

Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Aneel considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais.

De acordo com o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, a redução é expressiva e beneficia grande parte da população mineira. "O país enfrenta adversidades e quem mais sente o impacto disso é a população. O corte no valor da tarifa de energia vai permitir aos consumidores que utilizem o valor economizado para outros fins, gerando o efeito cascata, pois vai beneficiar também a indústria e o comércio mineiros", afirmou.

Bernardo ressalta que a redução tarifária ocorrerá de acordo com os ciclos de leitura e faturamento de cada cliente residencial, podendo levar até dois meses para se completar.

"Para se ter uma ideia de como a redução vai se refletir na vida dos mineiros, atualmente a média de consumo mensal de uma residência no estado é 130 quilowatt-hora (kWh) por mês. Hoje, um cliente com esse consumo paga cerca de R$ 105. Após a redução, a mesma fatura ficará em, aproximadamente, R$ 99", comenta.

CONSUMO CONSCIENTE

Apesar da redução das tarifas na área de concessão da Cemig, os consumidores devem ficar atentos ao uso racional da energia. Nos últimos anos, o Brasil enfrenta uma das piores condições hidrológicas já registradas na história, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem utilizado as usinas térmicas para atender à demanda de energia no país.

Dessa forma, o governo federal decidiu implantar, há dois anos, o sistema de bandeiras tarifárias para sinalizar se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, especialmente no caso de acionamento das usinas térmicas, que têm o custo de produção mais elevado.

Há três bandeiras: verde, amarela e vermelha. As cores representam a situação da geração de energia no momento, e podem gerar acréscimo de valor nas faturas.

A bandeira verde não indica que não há cobrança extra. Na amarela, o valor acrescido será de R$ 0,015 por kW/h consumido. Na vermelha, que tem dois patamares, há o acréscimo de R$ 0,030 no patamar 1 e de R$ 0,045 no patamar 2.  Atualmente, a bandeira vigente é a bandeira vermelha patamar 1.


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