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30/08/2017 às 17h44min - Atualizada em 30/08/2017 às 17h44min

Coisa alguma acontece

TIAGO PEGON | COLUNISTA

Semana de "brigas" por pouquíssimas coisas pelos lados do Planalto Central. O presidente Michel Temer está fora do país e a vaga presidencial momentânea é do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na sua ausência no comando da Câmara dos Deputados, assume interinamente um deputado de nome caricato, André Fufuca (PP-MA). Isso resumiria por si só a semana política em Brasília, que não prosseguiu com votação de nenhuma proposta importante, como a esperada reforma política, por exemplo.

Dando prosseguimento ao termo "brigas", usado no parágrafo acima, ele se dá por um início de confusão, na última terça-feira (29), em que, durante sessão conjunta do Congresso Nacional, os parlamentares protagonizaram mais uma daquelas confusões sobre coisa alguma e que não leva a coisa nenhuma.

Um empurra-empurra porque o microfone de um deputado foi desligado durante uma fala provocou troca de agressões. Esse é o clima e o cenário político dos representantes do nosso país em Brasília. Se já não falei outras vezes, digo agora: "vergonha alheia".

 

ENCRENCAS NO JUDICIÁRIO

Antes de encerrar suas atividades (prevista para o início de setembro) como Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot dispara sua metralhadora de denúncias. Entre as de destaque estão a falta de critério jurídico do ministro do STF Gilmar Mendes, acusado de deferir pedidos de solturas para suspeitos importantes de investigações de corrupção, principalmente, no âmbito da Operação Lava-jato.

Outra denúncia importante, que pode ampliar a rusga política entre Judiciário e Legislativo, é a que acusa o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de receber propinas para atender interesses de construtoras por meio de aprovação de Medidas Provisórias na Casa, em 2014.

 

RELATOS DA CRISE

A crise econômica e fiscal do governo federal ameaça o futuro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que precisará de aportes do Tesouro Nacional da ordem de R$ 18 bilhões, neste ano, e de R$ 20,6 bilhões, em 2018. Esses valores são necessários para cumprir suas obrigações, como o pagamento do abono salarial (PIS) e do seguro-desemprego.

 

FRENTE EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL

A frente parlamentar tem como objetivo a defesa do trabalhador, dos empresários brasileiros e do desenvolvimento do País, contrapondo-se a medidas como o desmonte da Petrobras, a venda do pré-sal, a privatização do setor elétrico, a alienação de terras para estrangeiros e as reformas trabalhista e previdenciária. O deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) afirmou que a inciativa visa frear uma visível operação de desmonte de direitos e conquistas sociais por meio de aliados do atual governo federal.

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