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27/10/2022 às 08h00min - Atualizada em 27/10/2022 às 08h00min

A semana decisiva para o Brasil que queremos

CLÁUDIO DI MAURO
Esta é uma semana decisiva para os próximos anos e para a vida em nosso País.

O Mundo está olhando para o Brasil, torcendo para que tenhamos cuidado com o que faremos é que o desfecho do processo eleitoral seja obtido na direção de um País livre, democrático e que retorne ao caminho que trilhava, com alegria e bem estar.

Alguns fatos foram emblemáticos na semana passada e neste recente final de semana:

 
  • O fato de Bolsonaro assumir que “pintou um clima” ao ver as menininhas de 14 e 15 anos, bonitinhas, bem arrumadinhas e eu entrou na casa delas... o resto não contou, será por  ”envergonhamento” de que estaria praticando pedofilia? Realmente, fatos que nunca poderiam fazer parte da vida de um Presidente da República do nosso País. Só o fato de ter a “coragem” de expor tais fatos, demonstra que não tem medo da justiça e que se sente superior, isento das responsabilizações. Imaginemos o que teria de desdobramentos se essas afirmações partissem de  um pobre, negro. Imaginemos o que ocorreria se isso procedesse de alguém próximo do Lula... Penso que seria uma verdadeira catástrofe;
  • O fato de que foi gravada e divulgada a afirmação de que em diálogo entre Paulo Guedes e Bolsonaro, ficou acertado que o Salário Mínimo deixará de ser mínimo. Em outras palavras, deixará de ter correção da inflação do ano anterior. O empobrecimento ainda maior das famílias que dependem do salário mínimo seria a consequência. E quem ganharia com isso? O empresariado corrupto e fascista que vive da transferência, um tipo de espoliação do sofrimento das populações empobrecidas para enriquecer ainda mais os endinheirados. Cabe ao empresariado decente, contrapor e se posicionar contrário a essa situação. Especialmente o empresariado que vive dos lucros e do consumo produzido pelos empobrecidos que fazem suas compras pelo fato de terem o salário corrigido pela inflação do ano anterior;
  • O fato de que desse diálogo entre Paulo Guedes e Bolsonaro, teria havido o pacto para congelar as aposentadorias. Vejam que desastre. As pessoas trabalharam toda  sua vida para se aposentar e quando alcançam essa proeza são descartadas para atender interesses do setor financeiro. Isso pode ser considerado como algo que atende os interesses públicos? Atende às famílias que vivem, em tantos casos, sustentadas por aposentadorias? Claro que não;
  • Os tiros contra Policiais Federais, desferidos por Roberto Jeferson, um bolsonarista convicto e com total proximidade ao atual Presidente da República.  Esse foi um fato que estimulou outros procedimentos de igual teor. Quem demonstrar que podem fazer o que desejarem e que as reações das instituições serão frágeis. Roberto Jeferson foi preso, voltou para a cadeia e pelo andar da realidade, sofrerá as consequências de seus gestos insanos. É óbvio que ele esperava uma reação de outros bolsonaristas que estariam dispostos a acelerar o golpe que pretendem aplicar no País. Mais, espera que Bolsonaro seja reeleito para depois ajudá-lo a se livrar da cadeia. Aliás, como está acontecendo até a semana passada. Tem o privilégio da prisão domiciliar e pode ter em seu poder armas de elevado calibre além de granadas. 
Esse não é o Brasil pretendido pela grande maioria dos Brasileiros. Brasileiros amam a paz, a alegria, as cores variadas, nossas biodiversidades. O caminho da luz que resplandece.

As pesquisas até agora divulgadas mostram um País dividido ao meio. Mas, com alguma vantagem para a eleição de Luiz Inácio LULA da Silva. Veremos como isso se consolida no próximo domingo, dia 30 de outubro. Essa é a data em que o Brasil decidirá qual será o caminho que adotará e escolherá para seus filhos.



*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
 
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