O psicólogo português, de Leiria, Miguel Lucas, autor do livro “Seja um vencedor”, apresenta uma abordagem psicológica, com base na ciência e na experiência, para que o desejo seja realizado. Miguel Lucas procura mostrar um caminho para levar à autodescoberta e ao desenvolvimento pessoal, para que o sujeito tenha a oportunidade de controlar sua vida, se autoproporcionando o direito de ser feliz, portanto, que possa usufruir da liberdade e da felicidade a que tem direito, nesse contexto chamado vida. O autor, em uma escrita direta, apresenta ações que conduzem ao desenvolvimento da “força emocional necessária para criar confiança em si” e, desse modo, conheça “as forças e virtudes que” trarão “significado à vida” do sujeito. “Independentemente do estado de saúde, dos objetivos, desejos, sonhos ou qualidade de vida” que o sujeito se encontre e que almeje alcançar, o autor crê poder equipá-lo com a competência necessária, a fim de que ele possa “implementar estratégias mentais de êxito e formas de pensar positivas”, ferramentas estas que são encontradas na vivência de cada um, ou seja, é uma forma de organizar suas gavetas, para que tudo que ali se encontre guardado seja útil e, facilmente, encontrado e utilizado, com eficácia, ao longo da vida, e na multiplicidade de aspectos individuais. Segundo Miguel Lucas, é como se a obra fosse uma terapia contra o estresse, a ansiedade, os estados de incapacidade, para que se promova a saúde e o bem-estar do indivíduo, ações estas que resultam em qualidade de vida. Trata-se, portanto, de uma psicologia do êxito que conduz ao sucesso e, consequentemente, ao estado de felicidade. Afinal, toda transformação começa dentro do ser, e alcançar (ou não) o sucesso vai depender do esforço e da persistência de indivíduo, na trajetória que o conduzirá aos “resultados e desempenhos de excelência”. Não se deve confundir sucesso, riqueza ou fama, porque são coisas independentes. Segundo Miguel Lucas, “ter sucesso é um sentimento interno de bem-estar, felicidade e realização pessoal, é um sentimento de auto-eficácia e adequação às situações de vida, sejam elas impostas pelas circunstâncias ou desejadas pela própria pessoa”. O caminho que conduz a este estado é repleto de desafios e desassossegos, contudo, perfeitamente possível de ser conquistado. A vida é feita de um constante reinventar-se e reconstruir-se. Vejamos alguns exemplos que não se curvaram ao insucesso, ou seja, pessoas que abraçaram a determinação do bem-viver: Boris Schnaiderman, tradutor e escritor atuante até seus 99 anos vividos; Carlos Niemeyer, arquiteto atuante até seus 104 anos de vida; Pablo Picasso, artista plástico atuante até seus 90 anos; Noé Hilário Ribeiro, trabalhador rural atuante até seus 102 anos... e assim se segue uma interminável lista de pessoas que viveram intenso e honradamente, formando a elite de vencedores. Exemplos como esses ratificam a máxima “o trabalho dignifica o homem”. A ocupação mental é tão importante quanto comer e beber. E ter a atenção focada na ação é essencial para o sucesso. A incapacidade não se limita à condição física, e sim, detém-se no querer de cada um. Para Miguel Lucas, por exemplo, “O cérebro de alguém que expandiu a sua capacidade atencional, não tem os lobos frontais maiores, mas consegue acionar mais áreas funcionais e assim trabalhar com mais eficiência. Quando nos disciplinamos e controlamos os nossos impulsos, estamos também a utilizar esta área especializada do cérebro. O que é extraordinário para o desenvolvimento do equilíbrio emocional, é que o lobo frontal inibe os comportamentos fortuitos [...] de forma que cada pensamento não provoque um ato sem previamente ter sido pensado sobre as suas consequências”. Autores e poetas contemporâneos têm se dedicado à temática superação, o que muito contribui na sociedade, afinal, vencer é preciso.
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