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25/08/2019 às 12h48min - Atualizada em 25/08/2019 às 12h48min

Lava Jato forte

LEANDRO MAZZINI
Delegados da Polícia Federal avaliam que os “ataques” sofridos pela Lava Jato nos últimos meses não afetarão a operação. Para a delegada responsável pelo início da Lava Jato, Erika Marena, atualmente à frente do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica, os ataques, seja de qualquer ordem, “só servem para provar que a investigação foi bem feita. Eu vejo isso como reconhecimento da qualidade do trabalho”. Marena participou em Salvador do “4º Simpósio de Combate à Corrupção”, que reuniu mais de 500 delegados federais e autoridades do País, evento da seção baiana da Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF).

Combate cresce
O presidente da ADPF, delegado Edvandir Paiva, pontua que a operação trouxe “provas robustas” e que o vazamento não vai fragilizar o combate à corrupção.

Provas
“As provas foram confirmadas em outras instâncias. Não há nenhum liame entre uma prova produzida e conversa que tenha sido considerada inadequada”, diz à Coluna.

Enlace
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), se aproxima do PSB para concorrer à presidência em 2022. Conversa muito com o presidente do partido, Carlos Siqueira.

 
Salva-vida$
Entrou em alerta a Associação Nacional para Salvar Vidas, com 19 associadas. Temem que a confusão dos bingos em SP prejudique a arrecadação que sustenta as verdadeiras instituições filantrópicas, responsáveis hoje por 50% dos atendimentos do SUS.

Brecha dá azar
As verdadeiras instituições filantrópicas são as mais prejudicadas com a onda de casas de bingo ‘beneficentes’ em São Paulo, com respaldo de liminares da Justiça. Os bingos clandestinos se valem brecha da Lei Federal 13.204/15, que garante às entidades filantrópicas distribuir prêmios para arrecadar recursos adicionais para manutenção.
 
Confusão
Isso nada tem a ver com os sorteios da capitalização filantrópica, via Filantropia Premiável, atividade legal regulamentada pela Susep e que tem sido uma das principais fontes de recursos de entidades reconhecidas como as APAEs, o Hospital de Barretos e o Hospital Amaral Carvalho, ambos unidades de tratamento de câncer.

 
Cidadania
A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, articula Projeto de Resolução na Câmara para cota de pessoas com deficiência nos gabinetes. Sem aumentar os gastos.

Na berlinda
Segue tensa a vida do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), com credores americanos e brasileiros, da Flórida, na sua cola. Seu passaporte deve ser recolhido.

 
Petrobra$
Os acordos de leniência assinados por empresas envolvidas em corrupção já possibilitaram a devolução de pouco mais de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos nos últimos sete primeiros meses. Desse valor, R$ 419 milhões foram ressarcidos à União, e o restante, às demais entidades lesadas pelas atividades ilícitas, como a Petrobras.

 
Defasagem
O contingenciamento de recursos e a defasagem de pessoal preocupam delegados da PF. A crise compromete investigações e limita as ações de inteligência, por exemplo. À Coluna, o delegado e diretor-regional da ADPF-Bahia, Rony José Silva, afirma que, no Estado, a falta de efetivo é muito grande.

Dever cumprido
“Onde faltam pessoas, nós trabalhamos com prioridades; e a Polícia que trabalha com prioridade, sem poder fazer o básico, não está sendo completamente eficiente”.


*Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
 
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