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13/07/2019 às 12h30min - Atualizada em 13/07/2019 às 12h30min

​Assalto oficial

LEANDRO MAZZINI
Deputados e senadores não dão a mínima para as três propostas (PL 555/2019, PL 748/2019 e PL 14/2019) apresentadas nas duas Casas, que tentam extinguir o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como fundão eleitoral. Os projetos foram apresentados em fevereiro e seguem travados em comissões à espera de indicação de relator. Mas há atenção especial ao texto incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 que passa para R$ 3,7 bilhões o valor do fundo eleitoral - mais que o dobro do valor atual – para partidos financiarem seus candidatos a prefeitos e vereadores. E você, leitor, é quem paga a conta.
 
Acinte
O fundo, criado em 2017, tem recursos do Tesouro Nacional e é usado para financiar as campanhas políticas, que não podem mais receber doações de empresas.
 
Cobre, cidadão
“Um acinte sem precedentes”, define o senador Marcio Bittar (MDB-AC), autor de um dos projetos contra o fundo. Na Câmara, a voz sensata é do presidente Rodrigo Maia.
 
Olheiros
A situação hoje em ministérios e estatais está assim: um olheiro do presidente Bolsonaro e um do vice Mourão em cada gabinete importante. E ambos se vigiando.
 
Mais uma
Surgiu outro nome “terrivelmente evangélico” orbitando no Planalto para futura vaga no Supremo Tribunal Federal. É a professora e jurista Ana Paula de Barcellos, da UERJ, conhecida do ministro José Roberto Barroso, também acadêmico da universidade.
 
Nos corredores
Na véspera de o presidente Bolsonaro soltar em evento que pretende indicar um nome evangélico para a Corte, ela sugeriu para amigos que o Supremo poderia ter uma mulher cristã no plenário. A relação de Bolsonaro com o ministro Barroso é zero. Apenas protocolar, quando em eventos oficiais, vale ressaltar.
 
Destravando
O Governo repete o mantra de que os investimentos fortes vão chegar ao Brasil no segundo semestre após a aprovação da Reforma da Previdência. E tem operado contra a burocracia para isso. Transferiu da Casa Civil para o Ministério da Economia a competência para autorizar o funcionamento de sociedade estrangeira. O prazo para uma multi abrir filial caiu de tramitação da papelada caiu de 45 dias para apenas três.
 
Saldo
Em 2018, o saldo de investimentos estrangeiros no País foi negativo: R$ 11,5 bilhões. No primeiro semestre deste ano, o saldo já somou mais de R$ 3,5 bilhões negativos.
 
Pequenas e grande$
O mercado segurador aposta no segmento de pequenas e médias empresas. Para citar um exemplo, a Capemisa cresceu 189% no seu faturamento nas carteiras de Vida Empresarial, entre 2017 e junho de 2019. E estima 21,7% para este ano.
 
‘Trapaças’ políticas
A Geração Editorial, especialista em livros-reportagens e biografias, prepara um calhamaço de respeito. Vai se chamar “Trapaça” o livro de memórias do renomado jornalista Luís Costa Pinto. A obra terá quatro volumes: Era Collor (I), Governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso (II), Governos Lula e Dilma (III), Governos Temer e Bolsonaro (IV). O primeiro volume sai em dezembro.
 
Luta na escola
O Rio de Janeiro, “berço” do jiu-jitsu praticado no mundo, será o primeiro Estado onde todas as escolas públicas terão aulas de modalidades de lutas, ideia do faixa preta e secretário de Educação, Pedro Fernandes. Ele lança dia 23 o projeto Esporte na Escola.


*Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
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