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28/05/2024 às 17h03min - Atualizada em 28/05/2024 às 17h03min

Minas Gerais bate recorde de exportações no setor agropecuário

Desempenho das vendas externas do setor, no primeiro quadrimestre de 2024, foi o melhor da série histórica para o intervalo, com US$ 5 bilhões

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Exportações de café representaram quase a metade de negócios fechados com o exterior no período I Foto: Diego Vargas/Seapa

As exportações mineiras do agronegócio chegaram ao valor de US$ 5 bilhões nos meses de janeiro a abril de 2024. O valor é um recorde para o período e 13% maior do que o montante alcançado no primeiro quadrimestre do ano passado. O volume comercializado para o exterior atingiu 5,2 milhões de toneladas, um acréscimo de 16,2% em comparação ao mesmo intervalo de 2023.

O setor respondeu por 37,4% das vendas internacionais de Minas. Dentre os 155 diferentes países compradores, os destinos mais frequentes foram a China (US$ 1,4 bilhão), Estados Unidos (US$ 533,1 milhões), Alemanha (US$ 389 milhões), Bélgica (US$ 242 milhões) e Itália (US$ 226 milhões).

“O bom desempenho é justificado pela valorização do café no mercado externo, além do aumento nos embarques de produtos relevantes, como os complexos soja e sucroalcooleiro e as carnes”, avaliou a assessora técnica da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Manoela Teixeira.

PRINCIPAIS PRODUTOS
De acordo com a Seapa, as exportações de café representaram 45,4% do total mineiro no setor agropecuário. Em comparação aos quatro primeiros meses de 2023, houve acréscimos de 32% no valor e 36% no volume, alcançando US$ 2,3 bilhões e 10,4 milhões de sacas, respectivamente.

O complexo sucroalcooleiro contabilizou US$ 554 milhões e 1,1 milhão de toneladas comercializadas, com alta de 77,4% na receita e 57% no volume. As carnes faturaram US$ 439 milhões, com 141 mil toneladas, correspondendo a 9% das vendas internacionais do setor agropecuário de Minas.

Já as exportações do complexo soja alcançaram US$ 1,2 bilhão, com queda de 16% no faturamento, devido à baixa do preço da commodity no mercado internacional e à diminuição das compras chinesas e tailandesas. Por sua vez, o volume embarcado registrou crescimento de 8%, chegando 2,6 milhões de toneladas.


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