A Polícia Civil (PC) de Uberlândia prendeu, nesta quinta-feira (23), um homem acusado de ter participado do planejamento de um latrocínio ocorrido em agosto, em Orlândia (SP). O caso ganhou repercussão na cidade paulista, já que a vítima era um empresário conhecido no município.
De acordo com a PC de Orlândia, o homem de 34 anos cumpria pena por vários crimes no presídio da região. Ele havia obtido o benefício judicial popularmente conhecido por “saidinha” e não retornou mais para a prisão. No dia do crime, ele e outros comparsas renderam a vítima quando ela entrava na garagem de casa com o carro. Os suspeitos levaram um cordão de ouro, pulseira e anéis e logo em seguida um dos criminosos disparou um tiro contra a vítima.
O empresário ainda conseguiu pedir socorro, foi levado ao atendimento médico, mas não resistiu. Durante as investigações feitas em várias cidades da região, a polícia apurou o envolvimento de sete pessoas no crime, entre autores e receptadores.
Identificado como um dos participantes, o homem preso em Uberlândia havia fugido para o Triângulo Mineiro em setembro. Sabendo disso, policiais de Orlândia entraram em contato com a Inspetoria de Polícia.
O indivíduo foi preso enquanto trabalhava num lava-jato no bairro Vigilato Pereira, perto de um clube. Os policiais o identificaram pelas tatuagens. Em outubro, policiais paulistas haviam informado que o foragido mantinha essas marcas, inclusive a de um palhaço, em um dos braços. A tatuagem, no meio criminoso, indica que a pessoa que o tatua é “matador de policiais”. Abordado, o homem entrou em contradição e confessou ser foragido.
A Polícia Civil em Uberlândia apurou que o investigado estava morando com a mulher, no bairro Lídice, um lugar de classe média alta da cidade e tinha vindo para Uberlândia em setembro. Os policiais apreenderam com ele um telefone celular, que vai ser periciado. O indivíduo possui cinco mandados de prisão em aberto.
Ele foi levado para o Presídio Professor Jacy de Assis, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário de Orlândia.
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