Um professor da Escola Estadual Messias Pedreiro, no bairro Cazeca, em Uberlândia, foi afastado temporariamente das funções por suspeita de assédio contra alunas da unidade. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), que está investigando o caso. Nesta terça-feira (6), estudantes fizeram um protesto na porta da instituição.
Em nota, a Secretaria confirmou a denúncia contra o docente e informou que os relatos dos alunos chegaram à Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Uberlândia. “Assim que tomou conhecimento, a SRE enviou uma equipe do Serviço de Inspeção Escolar até o local para apuração dos fatos”.
Ainda de acordo com a SEE-MG, parte dos envolvidos foram ouvidos pela equipe na última segunda-feira (3) e os trabalhos continuam ao longo desta semana. “A SRE de Uberlândia encaminhará o relatório da apuração ao Núcleo de Correição Administrativa (Nucad) da SEE/MG para avaliação de medidas administrativas que poderão ser tomadas, considerando as informações levantadas no procedimento de apuração preliminar”, informa a nota.
A SEE destacou ainda que a direção da escola prestou apoio aos estudantes “inclusive no suporte a eventuais registros de boletim de ocorrência por parte dos responsáveis dos estudantes envolvidos, que optaram por não procurar medidas no âmbito jurídico”.
Por fim, a Secretaria reforçou que repudia qualquer conduta que possa ferir princípios irrevogáveis da dignidade humana, como o respeito mútuo, que deve ser cultivado de forma irrestrita nas instituições de ensino.
O Diário de Uberlândia procurou a Polícia Civil que informou que está apurando o caso. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) disse que tomou conhecimento das denúncias por meio das redes sociais e que policiais foram até a escola Messias Pedreiro.
“Na ocasião, alunos relataram que um professor olhava para duas alunas de modo inapropriado e que poderia estar filmando ou fotografando as alunas. Contudo, o suspeito negou os fatos e durante as diligências não foi possível averiguar nenhum indício ou materialidade delitiva”, afirmou a Polícia Civil.
Até a publicação desta matéria, a Polícia Militar não havia registrado nenhum boletim de ocorrência sobre o caso.
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