O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre, na manhã desta quarta-feira (10), três mandados de prisão e 64 de busca e apreensão em Uberlândia e Patos de Minas. A ação faz parte da operação "Quebrando a Banca", que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que organiza o "jogo do bicho" em Patos de Minas, há pelo menos três décadas. O esquema também envolve crimes como ocultação de bens, direitos e valores (lavagem de capitais) e peculato, bem como delitos contra a ordem administrativa militar.
As investigações do Gaeco apontaram que, em decorrência da prática contravencional, a organização criminosa arrecada grandes quantias de dinheiro e tenta conferir licitude a tais rendimentos praticando os crimes. Para garantir a continuidade do esquema criminoso, o grupo também praticou crimes contra a administração pública e contra a ordem administrativa militar. Além dos mandados no Triângulo Mineiro, também são cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Paulo e Santana do Parnaíba, e um em Porto Alegre (RS). O Ministério Público (MP) propôs ação penal contra 49 pessoas.
Foi determinado judicialmente o bloqueio de valores limitado a R$ 3 milhões de todas as contas, investimentos e outros bens e direitos mantidos em Instituições Financeiras pelos líderes da organização criminosa. Também foi determinada a hipoteca legal de 15 imóveis situados em Minas Gerais e o sequestro de oito veículos dos integrantes do esquema criminoso.
A operação conta com a efetiva participação do Ministério Público de Minas Gerais (Gaeco Regional de Patos de Minas e Gaeco Regional de Uberlândia), Ministério Público do Estado de São Paulo, Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, Polícia Militar de Minas Gerais, Polícia Civil de Minas Gerais e Polícia Penal de Minas Gerais. Participam desta operação 138 policiais militares, 2 Delegados de Polícia, 3 policiais civis, 1 policial penal, 3 Promotores de Justiça e 2 servidores do Ministério Público.
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