Flávia assume o cargo com o objetivo de integrar as ações de atenção à saúde voltadas às populações vulnerabilizadas | Foto: DivulgaçãoA professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Flávia do Bonsucesso Teixeira, foi nomeada como a nova diretora do Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), vinculado ao Ministério da Saúde. A cessão foi publicada na edição desta segunda-feira (10) do Diário Oficial da União.
Flávia assume o cargo com o objetivo de integrar as ações de atenção à saúde voltadas às populações vulnerabilizadas e fortalecer o diálogo com outras secretarias e ministérios.
"Vamos pensar transversalmente as ações de atenção à saúde para as populações vulnerabilizadas no âmbito da secretaria e suas articulações com outras secretarias que compõem o Ministério da Saúde e também no diálogo com as políticas públicas desenvolvidas nos outros ministérios".
A valorização do Sistema Único de Saúde (SUS) também a motiva no novo desafio. "Aceitei o convite do secretário Helvécio Miranda por compartilharmos do princípio de que o SUS é a maior política de promoção de justiça social do mundo”, resume a professora.
Em Brasília, ela se junta a outro docente da UFU que ingressou no Ministério da Saúde neste ano. Em janeiro deste ano, Nilton Pereira Júnior foi nomeado diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência, órgão também vinculado à Saes.
CARREIRA
Flávia do Bonsucesso Teixeira possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG/1991), especialização em Sociologia (1994) e mestrado em Educação (2000), ambos pela UFU. Ela concluiu o doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2009, e o pós-doutorado na Itália, pela Università degli Studi di Milano (2009-2010).
Na UFU, a professora atuou na Faculdade de Medicina (Famed), no Departamento de Saúde Coletiva, e também como docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (PPGSAF). Seus principais temas de interesse incluem gênero, sexualidade, prostituição, migrações e conjugalidades. Ela também integra a rede de trabalho sobre gênero, migrações e tráfico de pessoas do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da Unicamp.
