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28/03/2023 às 12h00min - Atualizada em 28/03/2023 às 12h00min

Uberlândia ultrapassa BH em número de casos prováveis de dengue

Cidade é a terceira do estado com o maior número de notificações da doença em 2023

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Minas Gerais tem 131.032 casos prováveis, sendo 46.619 confirmados I Foto: PIXABAY
Uberlândia ultrapassou a capital Belo Horizonte no número de notificações de dengue em 2023. De acordo com o boletim epidemiológico atualizado nesta terça (28), a cidade acumula 5.951 casos suspeitos e, neste momento, figura como a terceira cidade do estado com o maior número de registros prováveis da doença. O município tem ainda três mortes causadas pela enfermidade neste ano e investiga outros 11 casos chikungunya.

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Ainda segundo o informe epidemiológico, Montes Claros é a cidade com o maior número de casos (17.020) dentro do estado. Passos aparece na sequência, com 7.125 notificações, seguida por Uberlândia (5.951), Belo Horizonte (4.775), Muriaé (3.861) e Uberaba (3.839).
 
Em relação às demais cidades do Triângulo e Alto Paranaíba, 
Uberaba tem 3.839 casos suspeitos, Monte Carmelo (2.548), Ituiutaba (2.245), Patos de Minas (1.030), Patrocínio (842), Araguari (288) e Araxá (95).
 
EPIDEMIA
O Governo de Minas Gerais confirmou, nesta semana, que o estado vive uma epidemia de dengue. Segundo o levantamento mais recente da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
 
Até o dia 27 de março, Minas Gerais registrou 131.032 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 46.619 casos foram confirmados para a doença. Há 15 óbitos confirmados por dengue em Minas Gerais e 64 óbitos em investigação.
 
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 36.011 casos prováveis da doença, dos quais 10.895 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados quatro óbitos por Chikungunya em Minas Gerais e 14 estão em investigação.
 
Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 164 casos prováveis. Há dez casos confirmados para a doença e não há óbitos por Zika em Minas Gerais, até o momento.
 
De acordo com a secretaria, as causas do aumento das taxas de incidência da dengue estão ligadas à circulação viral, maior população de mosquitos transmissores e à disponibilidade de pessoas suscetíveis a adoecer. Ainda conforme a SES, as epidemias por dengue apresentam um padrão quase regular de picos epidêmicos que se repetem a cada três anos, tendo o fenômeno sendo observado em 2010, 2013, 2016 e 2019 e este ano em Minas.


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