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08/03/2023 às 14h00min - Atualizada em 08/03/2023 às 14h48min

Integrante de facção criminosa é preso em um shopping de Uberlândia

Segundo o Gaeco, autor está envolvido em crimes de homicídio, furto e tráfico de drogas

IGOR MARTINS I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Operação contou com o apoio da Polícia Militar e Polícia Civil I Foto: Igor Martins/Diário de Uberlândia

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu, nesta terça-feira (7), um integrante de uma facção criminosa, envolvido em crimes de homicídio, furto e tráfico de drogas. O suspeito foi detido por agentes da Polícia Civil (PC) e Polícia Militar (PM) em um shopping na zona sul de Uberlândia.

 

Segundo o promotor de Justiça Thiago Ferraz, a força-tarefa foi montada para coibir a ramificação da facção criminosa no Triângulo Mineiro. A partir das investigações realizadas pelo Gaeco, foi possível constatar que o indivíduo, de 23 anos, havia cometido uma série de crimes na cidade. "Extraímos dados de celulares, linkamos o modus operandi dentro dessa organização criminosa e ontem conseguimos um novo mandado. Cumprimos dois mandados de busca e apreensão, e um de prisão. Ele foi localizado e recolhido ao sistema carcerário", disse.

 

Em coletiva de imprensa realizada na sede do Ministério Público Estadual (MPE), no bairro Tibery, o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, afirmou que a prisão foi possível pela integração das forças policiais, visando o combate qualificado às organizações criminosas. A ação deflagrada para prender o integrante da facção é fruto das operações Disciplina da Lei e Sicário.

 

"Com essas operações, fomos aglutinando informações que propiciaram ao MPE peticionar pela prisão preventiva dessa pessoa. Ele tem várias passagens pela polícia. A ficha criminal é grande, tem furto, associação para o tráfico e homicídios. Fizemos a abordagem na zona sul da cidade e ele não esboçou nenhum tipo de reação”.

 

O major Luciano Parreira também esclareceu sobre o caso. Em entrevista, o militar contou que o autor já havia sido preso em outras ocasiões e que usava tornozeleira eletrônica, mas rompeu o equipamento. Segundo ele, ainda não é possível confirmar a quantidade de homicídios cometidos pelo integrante da facção.

 

"Não tem nada comprovado. Ele se vangloriou de participações, mas só a investigação vai falar quantos foram. Foi um trabalho exaustivo da força-tarefa, que demonstrou total integração do Gaeco, do MPE e da polícia. Foi uma abordagem incisiva. Ele tentou se desvencilhar do aparelho celular. Esse aparelho será alvo de perícia da investigação. A periculosidade desse indivíduo nos fez planejar uma operação de forma que não oferecesse perigo a ele, aos policiais e aos clientes do shopping. A abordagem foi feita com toda a segurança", explicou Parreira.


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