A operação foi controlada juntamente com a polícia paulista. Os investigadores de Uberlândia passaram a monitorar os investigados, que utilizavam dados falsos de empresas idôneas para a aquisição de escoras que seriam usadas em construções civis na cidade. A prática trouxe prejuízos às empresas paulistas que efetuavam a venda, bem como estabelecimentos uberlandenses que tinham seus dados utilizados de forma fraudulenta para enganar os vendedores.
Nesta terça, os policiais civis monitoraram uma carga de aproximadamente 150 escoras de construção, as quais foram adquiridas de forma ilícita em São Paulo e vinham no caminhão contratado para trazê-las para Uberlândia e aqui chegando foram transbordadas para os caminhões de dois envolvidos, que as levaram para um barracão no bairro Tocantins. No momento em que faziam a descarga do caminhão, para o barracão, eles foram abordados pelos investigadores. Ao ser interrogado pelos investigadores, um deles declarou que recebera R$ 1 mil pelo frete, mas não soube esclarecer o motivo de um valor tão alto para uma distância tão curta.
O outro homem também abordado pelos policiais, e esclareceu que a aquisição de tais materiais teriam sido feitas por um terceiro, e que desconhecia a sua origem ilícita. O homem acusado, por sua vez, narrou aos policiais que outro envolvido seria o vendedor de tais produtos e levou os policiais até a residência dele, onde os policiais efetuaram sua prisão e arrecadaram diversos documentos e equipamentos de informática.
Percebendo que não teria álibi para se isentar da prática criminosa, o acusado levou os policiais civis até a casa de outro comparsa, que também foi preso. Dentre os autores, um deles possuía passagem por furto, e foi autuado por receptação. Ele pagou R$ 1,2 mil de fiança e foi colocado em liberdade provisória. Outro envolvido, que possuía passagens por violência doméstica e crimes do Estatuto do Desarmamento, foi autuado em flagrante por estelionato e associação criminosa.
No total, a Polícia Civil apreendeu 11 aparelhos celulares, um notebook, 150 escoras de construção e R$ 30 mil em dinheiro.
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