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26/01/2023 às 10h30min - Atualizada em 26/01/2023 às 10h30min

Funcionária da UFU, em Uberlândia, acusa colega de trabalho de tentar forçar beijo; “estava vestida para matar”, disse o homem

Mulher registrou boletim de ocorrência nesta quarta (25); Universidade Federal de Uberlândia afastou o servidor e abrirá um processo administrativo para investigar o caso

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Uma funcionária da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) registrou um boletim de ocorrência acusando um colega de trabalho de assédio. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o caso foi registrado na manhã desta quarta (25) quando os dois se dirigiam à Universidade. A UFU emitiu uma nota nesta quinta (26) informando o que servidor foi afastado e que um processo administrativo será aberto para apurar os fatos. 

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A mulher, de 25 anos, contou à Polícia que seguia para o trabalho, em um ônibus do transporte coletivo, quando já próximo da estação de destino, o homem, de 50 anos, se aproximou dela. Segundo a vítima, ao desembarcar, foi acompanhada pelo colega de trabalho. O homem teria insistido em dialogar com a mulher, que tentou se distanciar.
 
O acusado teria insistido em tentar alongar a conversa e, segundo a mulher, em certo momento, o homem teria tentado segurar a mão dela. A funcionária relatou ainda que o colega teria feito a ela um elogio, afirmando que “ela estava vestida para matar”, e que também tentou beija-la no rosto.
 
A mulher, que é funcionária terceirizada da Universidade, disse que afastou-se e seguiu para o trabalho. Segundo a vítima, o colega, que é concursado, atua no mesmo prédio, mas em um departamento diferente. No boletim de ocorrência, a mulher diz ainda ter sido informada por outras pessoas de que o colega de trabalho tem outras queixas relacionadas a mesma prática.
 
O QUE DIZ O ACUSADO
A Polícia Militar procurou o homem acusado, que negou os fatos, dizendo que a mulher nunca teria feito qualquer reclamação a respeito da forma com que ele trata os demais colegas. Afirmou ainda que não responde a nenhum processo administrativo de reclamação por mau comportamento.
 
O homem relatou aos militares que apenas teria feito um comentário, dizendo que a colega “estava vestida para matar”, fazendo referência às vestimentas dela. Disse ainda que é deficiente físico e que se aproximou da jovem no ônibus para se sentar.
 
UFU INVESTIGA
Por meio de nota, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) informou que o suposto caso ainda está sendo investigado e que todas as providências foram tomadas.

"A primeira foi uma medida cautelar, afastando imediatamente o servidor do local de trabalho. Ainda nesta quinta-feira (26/01), haverá a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). A UFU reitera que repudia qualquer forma de assédio/violência, inclusive nos seus campi ou em estruturas físicas ligadas à instituição. A profissional terceirizada que fez a denúncia está recebendo suporte e acolhimento por parte da universidade", disse a institução. 


* Texto atualizado às 12h para acréscimo de informações.

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