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08/11/2022 às 09h15min - Atualizada em 08/11/2022 às 09h15min

PF cumpre mais de 240 mandados contra milícia em Uberlândia e mais sete estados

Ação policial busca desarticular organizações criminosas voltadas para o tráfico e lavagem de dinheiro

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Investigações apontaram para traficantes localizados no Triângulo Mineiro I Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta terça (8), 110 mandados de prisão e 136 de busca e apreensão durante a "Operação After". As ações policiais têm como objetivo desarticular organizações criminosas especializadas em tráfico de drogas, milícia armada e lavagem de dinheiro, e acontecem em Uberlândia, Ituiutaba e em outros municípios dos estados de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins e Roraima.

De acordo com a PF, a ação conta com o apoio da Polícia Penal de Minas Gerais. Com relação ao tráfico de drogas, foi possível identificar indivíduos que atuavam no fornecimento de grandes quantidades de cocaína para outros traficantes, principalmente localizados no Triângulo Mineiro. Em relação à milícia carioca, foi identificado um grupo atuante na região da baixada fluminense, com atividade voltada à exploração do serviço clandestino de “segurança armada” para o transporte de cargas de grandes empresas, cujos parques industriais estão sediados na região.




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O grupo criminoso contava com a atuação de um servidor público da área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro e explorava, também, o comércio ilegal de fuzis. Os grupos criminosos citados foram identificados a partir do rastreamento das atividades de célula criminosa localizada na região do Triângulo Mineiro, especializada na lavagem de dinheiro para diversos criminosos localizados em várias unidades da federação. A célula “administrava” inúmeras contas bancárias em nome de terceiros e em nomes falsos, a fim de burlar a ação de órgãos de fiscalização.

No decorrer das apurações, a Polícia Federal descobriu que mais de R$ 1 bilhão foi movimentado no período investigado e que parte destes valores foram destinados à compra de fazendas, casas, apartamentos, embarcações e veículos de luxo. As contas bancárias utilizadas no esquema e o patrimônio identificados foram bloqueados por determinação judicial. A operação foi batizada de After em virtude de ser um desdobramento da operação Balada, deflagrada em outubro de 2021, quando foram cumpridos 236 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão, além do sequestro milionário de bens. 


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