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19/09/2022 às 11h10min - Atualizada em 19/09/2022 às 11h10min

Servidora pública que ateou fogo em unidade do CRAS é solta em Uberlândia

Primeira Vara Criminal aplicou medidas cautelares após ato de vandalismo no bairro Campo Alegre

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

Foi solta no último fim de semana a funcionária que colocou fogo em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Campo Alegre, em Uberlândia. O ato de vandalismo foi registrado pela Polícia Militar (PM) na última quinta-feira (15), por volta de 7h30.

De acordo com o alvará de soltura, expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia, a mulher foi presa em flagrante obedecendo às formalidades legais, sendo ouvidos os condutores, testemunhas e a responsável pelo crime. No documento, constam provas da existência do vandalismo e indícios suficientes de autoria da funcionária.

Entretanto, a Comarca considerou a autuada é primária e, por isso, foi concedida liberdade provisória sem fiança para a responsável pelo crime, mas foram aplicadas medidas cautelares alternativas à prisão durante as investigações. Dessa forma, a funcionária precisará comparecer em todos os atos do processo e deverá justificar suas atividades na 1ª Vara Criminal bimestralmente.


De acordo com o advogado, a servidora voltaria hoje ao CRAS para fazer exames médicos e verificar como ficará a situação dela na instituição pública.

ENTENDA O CASO
A mulher foi presa em flagrante após quebrar os vidros das janelas da unidade utilizando pedras. Após entrar na unidade, ela jogou álcool sobre os móveis e ateou fogo na sequência. Segundo testemunhas, a mulher foi transferida para o CRAS, mas não teria aceitado bem a situação pelo fato de o novo local de trabalho estar longe de sua residência. De acordo com relatos, ela começou a quebrar o local, enquanto outras funcionárias tentavam segura-la.

O fogo danificou parte de um armário, algumas pastas com arquivos e um nobreak. Após o fato, a autora fugiu sentido interior do bairro Campo Alegre, mas foi encontrada após coleta de informações dos policiais. Ela relatou que teve um desentendimento com a coordenadora do CRAS e que esta vinha lhe perseguindo, chegando ao ponto de ela ser transferida para a unidade do bairro Marta Helena. Disse ainda que a transferência veio a trazer muitos transtornos, uma vez que tem um filho de dois anos que está passando por tratamento e precisa de acompanhamento.

A funcionária teve um pequeno corte no braço direito e recebeu atendimento médico na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Pampulha. Em seguida, ela foi conduzida até a delegacia de plantão.

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