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29/07/2022 às 12h30min - Atualizada em 29/07/2022 às 13h50min

Primeira morte por varíola dos macacos no Brasil é confirmada em Belo Horizonte; Uberlândia não tem casos suspeitos ou óbitos, diz Prefeitura

Paciente do sexo masculino, de 41 anos, morava em Belo Horizonte e estava hospitalizado na capital

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

O Ministério da Saúde (MS) confirmou nesta sexta (29) a primeira morte por varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil. De acordo com a nota, trata-se de um paciente do sexo masculino, de 41 anos, que morava em Belo Horizonte e estava hospitalizado na rede pública da capital.
 
Ainda de acordo com a nota, a vítima tinha imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que o levaram ao agravamento do quadro. Segundo o MS, o paciente estava em tratamento na rede pública de BH, sendo depois direcionado ao Centro de Terapia Intensiva (CTI). A causa de óbito foi choque séptico, agravada pelo Monkeypox.
 
Segundo a Prefeitura, Uberlândia não tem casos suspeitos ou óbitos confirmados. “A Secretaria Municipal de Saúde informa que, segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), a morte de um homem por Varíola do Macaco é oriunda de outra cidade de Minas Gerais. Ou seja, até o momento, Uberlândia não tem nenhuma notificação de caso suspeito ou óbito da doença”, disse a nota.


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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que até esta sexta (29), foram registrados no estado 44 casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Outros 82 casos foram descartados, 130 casos estão em investigação e 2 casos foram classificados como provável. 
De acordo com a SES, o paciente confirmado para Monkeypox morava em BH e morreu nesta quinta (28). 

A SES/MG informa que, até o momento, os demais casos confirmados são todos do sexo masculino, com idades entre 22 e 48 anos, em boas condições clínicas. Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados. Somente o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária.

Demais dados quanto aos casos não serão divulgados para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).


* Matéria atualizada às 12h50 para acréscimo de informações.

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