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01/06/2022 às 12h50min - Atualizada em 01/06/2022 às 12h50min

SPDM afirma que irá investigar falhas no atendimento a bebê que sofreu queda pós-parto em Uberlândia

Criança caiu no chão após nascer no corredor da unidade na noite desta terça-feira (31)

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra a UAI Martins, em Uberlândia, informou, na manhã desta quarta (1º), que abriu uma sindicância para averiguar falhas no parto do caso do bebê Isac, ocorrido na noite desta terça-feira (31). A criança sofreu uma queda após nascer no corredor da unidade.

Por meio de nota, a SPDM disse que a paciente recebeu atendimento, sendo encaminhada para observação. Após receber cuidados clínicos na enfermaria da unidade, o trabalho de parto evoluiu rapidamente, segundo o comunicado.

"O parto aconteceu com a paciente na posição de cócoras (uma vez que as posições verticais são mais confortáveis para a parturiente), estando durante o processo sob a assistência da médica ginecologista de plantão e equipe de enfermagem. Apesar de o parto acontecer em local não habitual mãe e recém-nascido passam bem", diz a nota.

A Prefeitura de Uberlândia ainda não se posicionou sobre o ocorrido.


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ENTENDA O CASO
O casal Francislaine Ferreira e Fábio Augusto passou por uma experiência traumática na UAI Martins. Na noite desta terça, o terceiro filho do casal, Isac, veio ao mundo em um corredor da unidade e, no momento do nascimento, caiu no chão, provocando um grande susto nos pais.


Em depoimento ao Diário, a mãe contou que procurou a unidade de saúde por volta de 19h30 com muitas dores. Enquanto aguardava a chegada do bebê, a bolsa estourou ainda no corredor. Nesse momento, o esposo tentou acionar as enfermeiras da unidade, mas segundo o casal, as profissionais ignoraram a situação.

“As enfermeiras não foram ajudar. Eu fiquei no corredor chamando as enfermeiras e a médica e elas só ficavam me olhando. Eu pedi ajuda, falando que já estava sentindo a cabecinha do meu neném saindo, e elas falaram que era normal. Eu fiquei falando que estava sentindo dor e que sentia que o bebê ia cair no chão, mas elas não fizeram nada”, detalhou.




 
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