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06/05/2022 às 12h00min - Atualizada em 06/05/2022 às 13h00min

Uberlândia registra 262 novos casos prováveis de dengue e atinge marca de 1.409 notificações

Boletim epidemiológico aponta ainda sete suspeitas de chikungunya no Município; Secretaria de Saúde investiga possível morte causada pela doença em Araguari

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Casos de chikungunya também são investigados I Foto: Arquivo/Agência Brasil
Em uma semana, a cidade de Uberlândia registrou mais 262 casos prováveis de dengue e atingiu 1.409 notificações pela doença. Os dados são do último levantamento epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), divulgado na quarta-feira (4), que informou ainda a existência de sete pacientes possivelmente contaminados com a chikungunya no município.

Ainda de acordo com a SES/MG, a cidade vizinha de Araguari registrou um óbito provavelmente causado por dengue. 
De acordo com a Secretaria de Saúde de Araguari, o paciente do sexo masculino tinha 76 anos e morreu no dia 22 de abril. A Secretaria esclareceu que o combate ao Aedes aegypti é diário, com a visita da equipe técnica de zoonozes nas residências, orientando e colocando o larvicida nos locais que acumulam água. Os funcionários promovem orientações, retirando materiais das residências e terrenos baldios.

O Município disse ainda que, quando um caso é notificado, a equipe do combate costal é mobilizada passando na residência do caso e no raio de 20 quarteirões combatendo o mosquito. Reitera também que possui pontos de  descarte correto de pneus, coleta seletiva de lixo e realiza vários multirões de limpeza. 


AUMENTO
Nesta semana, o Diário noticiou o aumento de 115% no número de casos prováveis da dengue em Uberlândia. No dia 5 de abril, a cidade tinha 533 notificações da enfermidade, índice que saltou para 1.147 no dia 27. Segundo a referência técnica regional em arboviroses da Superintendência Regional de Saúde de Uberlândia (SRS), Conrado Augusto Ferreira de Oliveira, é preciso fazer uma análise social para entender o crescimento de casos.


“Em 2022 é quando a gente começa a quebrar as regras sanitárias. Em 2020 e 2021, em razão da pandemia da covid-19, as pessoas ficaram muito mais em casa e conseguiram ter um maior controle do lixo dentro de casa, que a gente sabe que é um foco primordial de dengue”.

Conrado também explica que o período sazonal de chuvas, que vai até maio, também contribui para o aumento de casos. “Então a gente já espera esse aumento de casos até maio. A gente entende que estamos no meio do auge”.

O representante da SRS afirma que o principal foco do mosquito Aedes aegypti está dentro de imóveis e lotes vagos. Esses locais, para Conrado, devem ser monitorados pela população para que não haja a proliferação da doença na cidade. “Então a gente entende que as pessoas são os principais soldados nesta guerra. Cada um fazendo a sua parte, olhando para dentro de casa, vaso de planta, lixo e qualquer ponto que possa ter alguma reserva de água parada”.

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* Matéria atualizada às 12h50 para acréscimo de informações.

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