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14/02/2022 às 18h22min - Atualizada em 14/02/2022 às 18h22min

Dnit diz que já firmou termo para reparos em trecho danificado na Av. Minervina, em Uberlândia

Segundo órgão, obras de recapeamento e melhoria de drenagem custarão R$ 162 mil; prazo para realização não foi informado

DHIEGO BORGES
Local segue danificado e sem previsão para realização de obras I Foto: Arquivo Diário
Após quatro meses à espera de reparos, a Av. Minervina Cândida Oliveira em Uberlândia deve ser recapeada no trecho que teve o asfalto arrancado por conta da forte chuva que atingiu a cidade em outubro do ano passado. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que é o órgão responsável pela via, um termo aditivo no valor de R$ 162 mil foi firmado com uma empresa para garantir a obra. O prazo para realização, no entanto, não foi informado. 
 
Segundo o DNIT, para garantir a recuperação, a empresa contratada depende das condições climáticas, “não sendo possível executar os serviços demandados no local enquanto as chuvas continuarem ocorrendo”, diz em nota. O aditivo contempla a melhoria na drenagem e a recomposição do pavimento no trecho, que fica às margens da BR-365, no perímetro urbano de Uberlândia.
 
MINISTÉRIO PÚBLICO
Em novembro do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou uma notícia de fato para apurar a omissão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em relação à correção das irregularidades e à execução de serviços de manutenção no trecho.
 
Em 17 de dezembro, o DNIT informou ao MPF que estava providenciando um termo aditivo com a uma empresa contratada para realização dos serviços de restauração, mas que o caso ainda aguardava parecer da Procuradoria do DNIT. Já em janeiro, a chefia da unidade local do DNIT informou que no dia 11 havia sido autorizada a lavratura do 1º termo ao Contrato UT6-105/2021-00 pelo superintendente.
 
No dia 25 de janeiro, o Ministério Público Federal enviou um novo ofício ao órgão para que prestasse informações sobre a celebração do termo aditivo assim como as perspectivas para início dos serviços de recuperação do pavimento da avenida, mas o DNIT, segundo o MPF, ainda não enviou uma resposta.
 
MOROSIDADE
No início de fevereiro, o Diário voltou a mostrar o problema. Em conversa com a reportagem, moradores e comerciantes relataram os problemas frequentes causados pela falta de asfalto no local.
 
“O que mais incomoda os moradores não é o barro causado pelas chuvas, mas sim a poeira dos dias quentes. As casas não ficam limpas e isso causa muitos transtornos. Estamos vivendo tempos de descasos e impunidade, pois estamos há quase quatro meses aguardando a manutenção”, comentou um subsíndico de um condomínio que fica na avenida.
 
O vendedor de uma loja de autopeças, que fica próximo ao trecho danificado, também disse à época que as vendas realizadas no balcão caíram cerca de 40% devido à falta de asfalto que dificulta a chegada dos clientes. “Já perdemos vendas e clientes por conta dos danos da via. Até mesmo as transportadoras estão tendo dificuldades de chegar até o local e na maioria das vezes precisamos ir com as peças para um outro ponto para conseguir entregar. A situação está muito crítica”, disse.

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