Na madrugada desta terça-feira (17) foi deflagrada em Uberlândia a operação Diamante de Vidro. Os principais crimes investigados são tráfico de drogas, corrupção, homicídios, extorsões, roubos, receptação, estelionatos e lavagem de dinheiro apurados em mais de 21 inquéritos policiais. Foram expedidos de 46 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de prisão preventiva, assim como sequestro de bens avaliados em mais de R$13 milhões.
As investigações foram conjuntas entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Polícia Civil (PC) e Polícia Militar (PM) que duram mais de um ano. As equipes investigativas constataram que os suspeitos eram integrantes de uma estruturada organização criminosa para a prática de inúmeros delitos como tráfico de drogas, corrupção, homicídios, extorsões, roubos, receptação e estelionatos. Além dos crimes, os suspeitos atuavam também na lavagem de dinheiro para ocultar as práticas criminosas.
As apurações identificaram pelo menos 46 integrantes até o momento. A justiça expediu 46 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de prisão preventiva, indisponibilidade de 14 imóveis, apreensão de 27 veículos, e 2 embarcações náuticas. Além de sequestro de bens avaliados em mais de R$13 milhões. O Diário de Uberlândia apurou que apreensões foram cumpridas também no bairro Gávea Sul.
A operação contou com a participação de três promotores de justiça mineiros, 100 policiais civis e 100 policiais militares de Minas Gerais, assim como da unidade regional do GAECO de Paracatu e o apoio da Polícia Civil de São Paulo. Foram utilizadas na operação duas aeronaves, uma da Polícia Civil e outra da Polícia Militar de Minas Gerais. Mandados judiciais estão sendo cumpridos também nos municípios mineiros Araguari, Tupaciguara, Paracatu, Córrego Dantas, Jaíba, e também em São Paulo.
A operação foi chamada de Diamante de Vidro em referência ao início das investigações, depois da prisão de suspeitos de estarem negociando pedras preciosas em Uberlândia/MG, especificamente diamantes. Entretanto, no decorrer das apurações foi verificado que o material apreendido não se tratava de diamante.
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