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30/12/2020 às 08h01min - Atualizada em 30/12/2020 às 08h01min

Alunos da UFU criam jogo sobre garoto cientista

Demonstração de ‘Born To Be a Sci’ está disponível no Google Play

DA REDAÇÃO
Game de plataforma foi feito em Pixel Art por estudantes do PETELECOM | Foto: Reprodução

“Born to be a Sci” é um jogo eletrônico de plataforma, gênero que se tornou conhecido por jogos como Super Mario Bros e Sonic. Feito em “Pixel Art”, arte digital que remete a videogames antigos, o game conta a história de um garoto que quer construir seu próprio foguete para alcançar a Lua.

A ideia de criar o jogo surgiu por causa de uma atividade acadêmica que seria realizada remotamente em novembro. Estudantes vinculados ao Programa de Educação Tutorial do curso de Engenharia Eletrônica e Telecomunicações (PETELECOM), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), promoveriam um minicurso de desenvolvimento de jogos, estudando o “Unity”, um programa utilizado para criação de jogos eletrônicos.

Entre os estudantes do programa estava Olavo Inácio, aluno que também participa da Equipe de Propulsão e Tecnologia Aeroespacial (EPTA), que tem uma divisão chamada “Entertainment”, específica para o desenvolvimento de aplicativos em jogos. Foi em uma conversa que ele e outros membros do EPTA propuseram uma parceria com o PETELECOM para a realização do minicurso.

“Decidimos criar um jogo para apresentar no minicurso, para poder demonstrar todo o processo de criação dentro do Unity”, contou Olavo. O estudante explicou ainda que na demonstração o jogo tem apenas uma fase, que ainda passará por algumas alterações.

“É que, ao planejar o jogo para poder realizar o minicurso, percebemos que o game ficaria muito longo, então preparamos uma parte reduzida. E fizemos tudo em pixel art, pois além de mais simples e rápido de ensinar, também fica bonito”. Além de programação de jogos, as produções de música e arte digitais também foram abordadas no minicurso. A demonstração do jogo está disponível no Google Play.
 
HISTÓRIA DO JOGO
O game conta a história de um garoto que sonha em lançar um foguete para a Lua. A motivação da jornada do garoto é ter visto, em sua televisão, o lançamento de um foguete ao espaço, e isso guia toda a narrativa. A história do personagem pretende mostrar todas as fases da vida de uma pessoa que tem a ambição de ser cientista.

“Cada fase terá uma mecânica diferente, baseada na situação que o garoto está vivendo. Desde a vida de um estudante do ensino médio à transição para a universidade”, explicou Olavo Inácio. “Por exemplo: na fase do vestibular, a gente pensou em fazer um minigame do garoto correndo até o portão para fazer o Enem, como aquele jogo do navegador Google Chrome, que o dinossauro sai correndo e pulando obstáculos. O fim do jogo seria quando o garoto, já formado, trabalha numa empresa e lança o próprio foguete”, disse.

Inácio comentou que o grupo não teve inspiração direta, mas por ser do gênero plataforma relembra o game Horace: “assim como no nosso jogo, Horace, que é um robô, tem a história da sua vida narrada desde quando é construído. Mas fui lembrar disso só na hora que já estávamos fazendo o roteiro”.

Ao ser perguntado sobre a continuação do game, Inácio afirmou que pretende lançar o jogo completo em breve. “Queremos disponibilizar para computadores por meio da Steam e por websites de jogos independentes, além de celulares”.



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