04/12/2020 às 10h13min - Atualizada em 04/12/2020 às 10h21min
Morador de Uberlândia é identificado como chefe de associação criminosa em SC
Grupo está envolvido em crimes de desvio de cargas, estelionato e reptação cometidos no estado
DA REDAÇÃO
Grupo utilizava depósito para guardar carga de andaimes e escoras | Foto: PCSC/Divulgação A Polícia Civil está à procura do líder de uma organização criminosa que é residente da cidade de Uberlândia. O grupo está envolvido em crimes como desvio de cargas, estelionato, receptação e falsificação de documentos cometidos no estado de Santa Catarina. A informação foi confirmada pela polícia nesta quinta-feira (3).
A operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Criciúma (SC). Após três meses de investigação, os policiais identificaram os membros da associação que agiam nos municípios de Uberlândia, Criciúma e Pato Branco (PR), desviando cargas de andaimes e escoras para a construção civil.
O chefe da organização, utilizando nome falso e o CNPJ de uma empresa localizada em Itajaí (SC), falsificou notas fiscais e contratos para alugar quatro cargas de andaimes e escoras de duas empresas situadas em São Paulo e Cachoeirinha. Conforme ainda apontam as investigações da polícia catarinense, o líder com a posse das cargas e com a ajuda de outros quatro indivíduos desviaram a carga para dois depósitos em Criciúma e, posteriormente, as venderam para empresas localizadas em Pato Branco e Arapongas (PR).
As cargas foram encontradas e recuperadas pelos policiais. Os prejuízos que seriam causados às empresas giravam em torno de mais de R$ 1,2 milhão.
Em desfavor do líder do grupo, morador do bairro Jardim Patrícia em Uberlândia, foi expedido um mandado de prisão preventiva. O criminoso está foragido, mas rastreamentos seguem sendo feitos pelas policiais civis de Santa Catarina e Minas Gerais com o objetivo de encontrá-lo.
Os outros quatro integrantes da organização criminosa foram presos em Criciúma, Itajaí e Pato Branco. Eles foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsificação de documentos e receptação qualificada. O inquérito policial já foi entregue à Justiça.
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