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10/11/2020 às 19h23min - Atualizada em 10/11/2020 às 19h23min

Liminar suspende divulgação de pesquisas eleitorais do Instituto Veritá

"Coligação por uma Uberlândia Mais Justa" entrou com representação alegando irregularidades na realização de entrevistas de intenção de voto em Uberlândia

IGOR MARTINS

A 314ª Zona Eleitoral de Uberlândia deferiu, na tarde desta terça-feira (10), um pedido de liminar feito pela “Coligação por uma Uberlândia Mais Justa”, representada pelos partidos PDT, Solidariedade, PSB e PROS, pedindo a suspensão da divulgação de pesquisas eleitorais feitas pelo Instituto Veritá.

Conforme consta na representação, trata-se de três pesquisas, sendo que duas estavam previstas para serem divulgadas nesta terça e uma na sexta-feira (13).


Os partidos alegam que nas últimas pesquisas o Instituto Veritá deixou de prever, em seu plano amostral, ponderação quanto ao nível econômico dos entrevistados. Outro ponto abordado pelos representantes é de que a metodologia de exibição dos nomes dos candidatos ao eleitor não foi indicada, "tendo sido constatada a exibição dos nomes de forma oral, por lista em ordem alfabética, o que caracteriza ausência de rigor técnico".

Ainda de acordo com a representação protocolada pela coligação, a forma oral de apresentação dos nomes dos candidatos "prejudica os primeiros nomes da lista, induzindo resposta do eleitor, podendo levá-lo a esquecer dos primeiros nomes falados pelo entrevistado".

A coligação diz também que as três pesquisas já do instituto “foram registradas com informação de ausência de contratante e que, a despeito da previsão legal sobre o tema, é possível levantar suspeitas sobre a credibilidade das pesquisas. Desta forma, a suspensão da divulgação de pesquisas se faz necessária, de acordo com a Coligação por uma Uberlândia Mais Justa, sob o argumento de que diante das irregularidades, as pesquisas podem influir negativamente no pleito eleitoral", consta no documento.

O Diário fez contato com o Instituto Veritá, mas as ligações não foram atendidas.


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