A 314ª Zona Eleitoral de Uberlândia deferiu, na tarde desta terça-feira (10), um pedido de liminar feito pela “Coligação por uma Uberlândia Mais Justa”, representada pelos partidos PDT, Solidariedade, PSB e PROS, pedindo a suspensão da divulgação de pesquisas eleitorais feitas pelo Instituto Veritá.
Conforme consta na representação, trata-se de três pesquisas, sendo que duas estavam previstas para serem divulgadas nesta terça e uma na sexta-feira (13).
Os partidos alegam que nas últimas pesquisas o Instituto Veritá deixou de prever, em seu plano amostral, ponderação quanto ao nível econômico dos entrevistados. Outro ponto abordado pelos representantes é de que a metodologia de exibição dos nomes dos candidatos ao eleitor não foi indicada, "tendo sido constatada a exibição dos nomes de forma oral, por lista em ordem alfabética, o que caracteriza ausência de rigor técnico".
Ainda de acordo com a representação protocolada pela coligação, a forma oral de apresentação dos nomes dos candidatos "prejudica os primeiros nomes da lista, induzindo resposta do eleitor, podendo levá-lo a esquecer dos primeiros nomes falados pelo entrevistado".
A coligação diz também que as três pesquisas já do instituto “foram registradas com informação de ausência de contratante e que, a despeito da previsão legal sobre o tema, é possível levantar suspeitas sobre a credibilidade das pesquisas. Desta forma, a suspensão da divulgação de pesquisas se faz necessária, de acordo com a Coligação por uma Uberlândia Mais Justa, sob o argumento de que diante das irregularidades, as pesquisas podem influir negativamente no pleito eleitoral", consta no documento.
O Diário fez contato com o Instituto Veritá, mas as ligações não foram atendidas.
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